Qual é a definição mais recente de leucoplasia?

Perguntado por: epinheiro . Última atualização: 17 de julho de 2023
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A leucoplasia oral (LO) é uma lesão potencialmente maligna, que se manifesta como placa branca (lesão plana) nas superfícies da mucosa oral. Geralmente é uma lesão única, de caráter permanente, que necessita uma ação clínica, de terapêutica e monitoramento.

A leucoplasia oral é definida pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como “uma placa ou mancha branca que não pode ser caracterizada clinicamente ou patologicamente como qualquer outra doença”.

Conclusão. A leucoplasia da prega vocal pode ser categorizada como plana e lisa, elevada e lisa e do tipo rugosa, com base na classificação morfológica, que se mostrou consistente entre os observadores. Os tipos morfológicos da leucoplasia de prega vocal correlacionaram-se com graus histopatológicos.

A leucoplasia pilosa é resultado de infecções decorrentes do vírus Epstein-Barr (VEB), que permanece no organismo por toda a vida. Embora permaneça normalmente latente, o vírus pode ser ativado (ou reativado) devido ao enfraquecimento do sistema imunológico.

A Leucoplasia é uma lesão que se assemelha a uma mancha branca, que pode ser pré-maligna ou ter células cancerígenas em sua base, e surge nas diversas mucosas da via aérea e, também, na corda vocal e laringe.

Leucoplasia é uma mancha ou placa branca da mucosa da corda vocal, considerada uma lesão pré-maligna da laringe. O principal fator de risco para o câncer da laringe é o tabagismo, o qual tem o risco potencializado pelo etilismo.

O diagnóstico da leucoplasia começa por uma avaliação clínica de um dentista (caso a lesão seja na mucosa da boca) ou médico (localização na laringe, por exemplo). Entretanto, a real natureza de uma leucoplasia só pode ser confirmada por meio da biópsia e análise anátomo-patológica.

O professor explica que a melhor avaliação para detectar a doença na prega vocal é feita através de um exame chamado videolaringoscopia com estroboscopia. “Esse exame é de fácil execução e pode ser realizado no consultório, apenas com anestesia tópica, através do nariz ou da garganta.

As situações de leucoplasia normalmente demandam biópsias para avaliações histológicas, ou seja, são removidos pequenos pedaços de tecido das lesões para exames. A biópsia é fundamental para identificar se há câncer ou se a lesão está em um estado pré-cancerosa.

No que diz respeito ao prognóstico, as lesões que não são totalmente removidas podem permanecer estáveis, diminuir ou aumentar de tamanho ao longo do tempo.

As principais lesões a considerar-se no diagnóstico diferencial das leucoplasias são candidíase pseudomembranosa, queratose irritativa, leucoedema, líquen plano, e nevo branco esponjoso (MAO, 1997; VAN DER WALL; AXÉLL, 2002).

A maioria dos casos de leucoplasia não se transforma em câncer. Mas algumas leucoplasias são malignas no momento do diagnóstico ou têm alterações pré-cancerígenas que, eventualmente, podem evoluir para câncer se não forem devidamente tratadas.

O câncer de boca pode se manifestar sob a forma de feridas na boca ou no lábio que não cicatrizam, caroços, inchaços, áreas de dormência, sangramentos sem causa conhecida, dor na garganta que não melhora e manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na parte interna da boca ou do lábio.

A leucoplasia apresenta risco de transformação maligna de aproximadamente 4%, podendo variar de acordo com a população em análise (1).

Há de se salientar, entretanto, que este termo não traz qualquer conotação quanto às alterações histopatológicas. A leucoplasia é a lesão cancerizável mais freqüente da cavidade bucal, desenvolvendo-se em qualquer região; no entanto, a mucosa jugal, o lábio inferior e a língua têm sido as áreas mais afetadas8.