Qual a trombofilia mais comum?

Perguntado por: emoreira . Última atualização: 21 de agosto de 2023
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O tipo mais comum de trombofilia hereditária é a mutação do fator V Leiden (F5), responsável por até 50% das síndromes de trombofilia herdadas. A protrombina ou Fator II é sintetizada no fígado, em presença de vitamina K.

As trombofilias mais frequentes que devem ser investigadas são SAAF, deficiências de proteína C e S, antitrombina, fator V de Leiden e mutação do gene da protrombina.

Existe um tipo mais grave de trombofilia? Ao contrário do que muita gente pensa, a hereditária não é a pior trombofilia. A síndrome antifosfolípide costuma ser mais agressiva do que os quadros ligados à genética. O que pesa mais é o histórico pessoal e familiar da mulher.

Quais os tipos?

  • Trombofilia hereditária. ...
  • Deficiência de antitrombina (AT) ...
  • Deficiência de proteína C (PC) e de proteína S (PS) ...
  • Mutação do fator de Leiden (FV) ...
  • Mutação G20210A da Protrombina (fator II) ...
  • Trombofilia adquirida. ...
  • Síndrome do anticorpo antifosfolípide.

As trombofilias hereditárias são estados de hipercoagulabilidade que aumentam o risco de os pacientes desenvolverem coágulos, trombose venosa e trombose arterial. Destes, a trombose venosa e a embolia pulmonar representam o maior risco de morbidade e mortalidade.

A pesquisa da mutação metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR) é um exame ainda muito solicitado para investigação de trombofilia em pacientes que já tiveram trombose ou mulheres com abortos espontâneos. A MTHFR é uma enzima importante no metabolismo do ácido fólico e homocisteína.

Trombofilia é uma predisposição em desenvolver trombose naqueles indivíduos que possuem anomalias nos fatores de coagulação do sangue, aumentando o risco de formação de coágulos sanguíneos. O motivo se dá por deficiência na ação das enzimas que realizam a coagulação do sangue.

A trombofilia é adquirida quando é decorrência de outra condição clínica, como neoplasia, síndrome antifosfolípide, imobilização, ou do uso de medicamentos, como terapia de reposição hormonal, anticoncepcionais orais e heparina.

A maioria das mulheres com trombofilia pode ter gestações normais. Entretanto, a condição pode causar problemas graves e colocar seu bebê em risco.

Há dois tipos de trombofilia: hereditária e adquirida. A primeira está relacionada a fatores genéticos, ou seja, foi herdada do pai ou da mãe. Nos casos em que a mutação é herdada dos dois a condição torna-se mais grave.

A trombofilia associada ao Fator V de Leiden é caracterizada pela resistência do fator V à clivagem pela proteína C ativada, constituindo importante fator no aumento de risco para desenvolvimento de tromboembolismo venoso.

Exames para diagnóstico da trombofilia
Nos casos agudos, quando o atendimento médico ocorre pela ocorrência de trombose, os exames de imagem, como a ultrassonografia podem auxiliar na localização dos trombos. Este monitoramento é imprescindível para acompanhar a efetividade do tratamento, nos casos agudos.

Pesquisa de SAAF – Anticoagulante lúpico/Anticardiolipina/Beta2-glicoproteína-1.

Trombofilia é sinônimo de trombose? Ter trombofilia não significa que o paciente terá trombose em algum momento da sua vida. Ao contrário, a porcentagem de tromboses creditada às trombofilias é menor que 30%. Também o risco de ter trombose depende do tipo de doença que o paciente apresenta.

A trombofilia pode ser hereditária ou adquirida. No primeiro caso, a origem é genética, ou seja, a pessoa nasce com propensão para o surgimento de eventos trombóticos. Isso ocorre devido a mutações genéticas que comprometem os fatores inibidores da coagulação, tornando-os deficientes.