Quem tem trombofilia tem que tomar AAS?

Perguntado por: afreitas . Última atualização: 21 de agosto de 2023
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A aspirina (AAS) na trombocitemia essencial (TE) é parte importante do tratamento para aqueles pacientes com risco de trombose. Uma vez que ela é indicada, o seu uso deve ser contínuo, ou seja, não é possível parar de tomá-la.

Quando a pessoa já tem sintomas de trombofilia, trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, é recomendado o uso de medicamentos anticoagulantes orais por alguns meses, como Varfarina ou Heparina.

Em alguns casos mais moderados, indica-se que a pessoa evite ficar muito tempo parada, seja em viagens ou em outras situações. É muito importante a pessoa portadora de trombofilia, mesmo sem a manifestação de trombose, acompanhar sua condição de saúde, principalmente durante a gravidez.

AAS não é indicado
No entanto, o dr. Cyrillo Cavalheiro Filho explica que a aspirina não ajuda na prevenção da trombose nesses casos. “O AAS não protege a trombose nas viagens longas e, em alguns casos, se o problema for hemorrágico, ele pode até ser prejudicial para conter o sangramento”, alerta o médico.

Gestantes com trombofilia têm direito ao tratamento gratuito (pelo SUS ou plano de saúde) com enoxaparina sódica ou ácido acetilsalicílico, cujas marcas mais conhecidas no mercado são Clexane e Versa.

Caminhada e exercício são seguros, mas lembre-se de ouvir seu corpo para evitar esforço excessivo. Para começar, escolha uma rota perto de casa, relativamente plana e com muitos lugares para descansar ao longo do caminho (por exemplo, um parque ou shopping local).

Há dois tipos de trombofilia: hereditária e adquirida. A primeira está relacionada a fatores genéticos, ou seja, foi herdada do pai ou da mãe. Nos casos em que a mutação é herdada dos dois a condição torna-se mais grave.

Se você é portador da síndrome antifosfolípide, conhecida também como SAF, síndrome de Hughes ou trombofilia, saiba que você tem direito a um benefício que pode mudar a sua vida: o BPC-LOAS.

inchaço nas regiões afetadas pelos coágulos — problema que afeta os membros inferiores com maior frequência; aumento da temperatura no local do trombo; dor constante no membro afetado — tanto em movimento, quanto em repouso; diferença na cor da pele (tom azulado), na região onde se formou o trombo.

Evite o consumo excessivo de alimentos fonte de vitamina K: fígado, gema de ovo, óleos vegetais, margarinas, leite de vaca e hortaliças verde-escuras.

AAS não deve ser empregado em pacientes predispostos a dispepsias ou sabidamente portadores de alguma lesão da mucosa gástrica. Seu emprego deve ser evitado nos pacientes com insuficiência hepática grave, em hemofílicos e naqueles que estejam fazendo uso de anticoagulantes.

Quando se trata de alternativas para o AAS, um contendor promissor é o Pycnogenol, um poderoso antioxidante extraído do pinheiro marítimo francês, apoiado por mais de 40 anos de pesquisa, o mais convincente do qual agregamos no GreenMedInfo.com.