Qual a idade para ter endometriose?

Perguntado por: efernandes . Última atualização: 17 de julho de 2023
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6) A doença pode atingir mulheres desde a primeira até a última menstruação. A média de idade quando o diagnóstico é feito é de 32 anos (sendo que em 40% dos casos as pacientes já estavam com a doença havia cinco anos ou mais), mas a endometriose pode ocorrer também na adolescência e após os 40 anos.

Geralmente, o diagnóstico acontece quando a paciente tem em torno dos 30 anos. A doença afeta hoje cerca de seis milhões de brasileiras. De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose, entre 10% a 15% de mulheres em idade reprodutiva (13 a 45 anos) podem desenvolvê-la e há 30% de chance de que fiquem estéreis.

De acordo com a ginecologista, é possível que a doença surja na adolescência, mas seu diagnóstico nessa fase da vida é um desafio, já que os sintomas de endometriose podem ser subestimados – o que acontece até mesmo com mulheres na idade adulta.

Além disso, a endometriose afeta em torno de 10% das mulheres no Brasil, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sendo mais frequente entre mulheres de 25 a 35 anos de idade.

A paciente fica com a barriga bastante inchada e com sensação de estar cheia. Muitas vezes esse inchaço é doloroso. É comum as mulheres relatarem que essa distensão aparece em um certo momento do ciclo menstrual, mas pode também não ter relação com tal período.

O fluxo é mutável; o volume de sangue expelido varia de mês a mês. Contudo, uma alteração muito grande, representada por um aumento intenso no sangramento, pode ser indicativo de um tipo específico de endometriose. “A adenomiose é um tipo de endometriose que ocorre nas paredes do próprio útero”, explica Dr. Alexandre.

A morte de pacientes por endometriose é altamente improvável. Porém negligenciar a doença pode causar o aparecimento de outros problemas que, esses sim, podem levar à morte, como a sepse pela obstrução dos rins e do intestino e perfuração deste órgão.

Exame de sangue CA 125 – este exame serve para avaliar a quantidade de proteínas CA-125 na corrente sanguínea. Valores aumentados de CA-125 podem indicar a presença de endometriose. Ultrassonografia transvaginal – a análise das imagens permite ao médico averiguar se há presença de cistos nos órgãos da região pélvica.

Dor causada pela endometriose pode ser intensa
A dor sentida pelas pacientes com endometriose é resultado justamente da presença do endométrio funcional em áreas em que o tecido não deveria ser encontrado.

Queixas de cólicas menstruais progressivas e/ou incapacitantes, dor profunda na relação sexual e dor pélvica fora do período menstrual são indicativas de endometriose. Outras queixas como diarreia e/ou constipação intestinal e/ou modificação da consistência das fezes no período pré-menstrual e na menstruação.

Tanto a dor – que pode ocorrer na parte inferior do abdômen, nas costas, pélvis e vagina – quanto irregularidades na menstruação são os “termômetros” mais imediatos para desconfiar da doença e buscar um médico especialista que proponha o tratamento adequado.

A endometriose pode ser confundida com outras condições que podem causar dor pélvica, como doença inflamatória pélvica (PID) ou miomas.

Sinais e sintomas de endometriose

  1. Dor pélvica é um dos sintomas de endometriose. ...
  2. Cólicas menstruais intensas. ...
  3. Dor durante a relação sexual é um dos sintomas de endometriose. ...
  4. Fluxo menstrual intenso. ...
  5. Alterações intestinais cíclicas ou urinárias durante a menstruação. ...
  6. Infertilidade.

É importante reforçar a importância de se manter uma rotina de exames ginecológicos, pois muitas doenças, como a endometriose, podem se manifestar de forma assintomática e ainda assim causar diversos danos para a vida da paciente.

Sua duração pode variar de 2 a 7 dias, assim como o ciclo completo pode durar de 21 a 34 dias. Quando essas características oscilam muito é preciso procurar um ginecologista para investigar uma possível patologia.

A maioria das mulheres que apresentam esse quadro, também tem endometriose em locais ao redor da pelve, como na bexiga e nos ovários. Algumas pessoas acometidas não apresentam quaisquer sintomas, porém outras relatam dor ao evacuar; cólicas abdominais; diarreia; constipação; inchaço e sangramento retal.