Quem tem endometriose engorda ou emagrece?

Perguntado por: ovargas . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Não existe relação entre endometriose e aumento de peso comprovada em pesquisas científicas. O que ocorre em muitos casos é o inchaço abdominal, que é um dos sintomas da doença, que pode ser interpretado erroneamente como fato de que a endometriose engorda.

Como você pode ver, não há comprovação científica de que a endometriose engorda.

A paciente fica com a barriga bastante inchada e com sensação de estar cheia. Muitas vezes esse inchaço é doloroso. É comum as mulheres relatarem que essa distensão aparece em um certo momento do ciclo menstrual, mas pode também não ter relação com tal período.

Quando os níveis de estrogênio são alterados, podem aparecer modificações no sistema de retenção de líquidos e no acúmulo de gorduras no organismo. Por esse motivo, é possível que a mulher com endometriose tenha uma predisposição maior para o ganho de peso em comparação às mulheres que não possuem essa doença.

Queixas de cólicas menstruais progressivas e/ou incapacitantes, dor profunda na relação sexual e dor pélvica fora do período menstrual são indicativas de endometriose. Outras queixas como diarreia e/ou constipação intestinal e/ou modificação da consistência das fezes no período pré-menstrual e na menstruação.

Endometriose em estado avançado pode causar, por exemplo, uma hidronefrose, que é a obstrução das vias que ligam o rim à bexiga. Outro problema causado pela endometriose é o aumento no risco de infertilidade. A infertilidade, na realidade, não é culpa apenas da endometriose.

Constipação, incapacidade de esvaziar o intestino, náusea ou quantidades excessivas de gases são os sintomas relacionados à essa doença. A endometriose também pode ser um indicativo quando a mulher está com dificuldades de engravidar.

A maioria das mulheres que apresentam esse quadro, também tem endometriose em locais ao redor da pelve, como na bexiga e nos ovários. Algumas pessoas acometidas não apresentam quaisquer sintomas, porém outras relatam dor ao evacuar; cólicas abdominais; diarreia; constipação; inchaço e sangramento retal.

Dor na parte superior do corpo
Devido à endometriose no diafragma, algumas mulheres podem sentir dor no peito e nos ombros. Em alguns casos, se a endometriose no diafragma for especialmente severa, as pacientes podem até ter dificuldades respiratórias.

Institui diretrizes básicas para melhoria da saúde das mulheres com endometriose, inclui a Endometriose com manifestação incapacitante no rol de doenças que independe de carência para a concessão de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez, e dá outras providências.

Por outro lado, é preciso evitar produtos ultraprocessados e reduzir o consumo de café e carne vermelha. – Essa alimentação adequada atua nos dois focos da endometriose, melhorando a inflamação e controlando a produção de estrogênio. Com isso, a mulher pode notar melhora da dor e até redução das lesões.

A doença pode afetar a qualidade dos óvulos e a fertilização, distorcer ou obstruir as tubas uterinas, entre outras alterações nas funções reprodutivas. Além da infertilidade, os sintomas intensos impactam negativamente a vida da portadora, chegando a interferir em suas atividades habituais durante o período menstrual.

Os principais sintomas da endometriose são dor e infertilidade. Aproximadamente 20% das mulheres têm apenas dor, 60% têm dor e infertilidade, e 20% apenas infertilidade. Existem mulheres que sofrem dores incapacitantes e outras que não sentem nenhum tipo de desconforto.

O que mais causa inflamação crônica além da endometriose? Um estilo de vida inflamatório, como fumar, beber, dormir pouco, não se exercitar e ter uma dieta rica em alimentos inflamatórios pode contribuir para o desenvolvimento de processos inflamatórios crônicos.

Atividade física. A atividade física pode e deve ser praticada por mulheres que apresentam endometriose, pois a liberação da endorfina durante o exercício também reduz a sensação de dor e desconforto e os exercícios tem uma característica anti-inflamatória intrínseca.