Qual a função hemostasia?

Perguntado por: rbarbosa . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Hemostasia é a resposta fisiológica normal do corpo para a prevenção e interrupção de sangramento e hemorragias. A Hemostasia resulta no bloqueio de qualquer lesão vascular. De maneira geral, a Hemostasia garante a fluidez do sangue e a integridade dos vasos sanguíneos.

A hemostasia pode ser definida como uma série complexa de fenômenos biológicos que ocorre em imediata resposta à lesão de um vaso sanguíneo com objetivo de deter a hemorragia. O mecanismo hemostático inclui três processos: hemostasia primária, coagulação (hemostasia secundária) e fibrinólise.

Hemostasia é, o processo fisiológico do corpo humano responsável, em manter o sangue fluído no interior do vaso sanguíneo. É o que se costuma chamar de coagulação sanguínea. Os componentes desse sistema são: vaso sanguíneo, plaquetas e fatores da coagulação.

Os componentes do sistema hemostático incluem as plaquetas, os vasos, as proteínas da coagulação do sangue, os anticoagulantes naturais e o sistema de fibrinólise.

Trata-se da resposta normal e imediata do corpo quando algum vaso sanguíneo é lesionado. Quando nos cortamos por acidente, mas o sangue estanca rapidamente e coagula no local da lesão, por exemplo. A hemostasia envolve o conjunto de fenômenos mecânicos e químicos para ocorrer o bloqueio de qualquer lesão vascular.

plaquetas

As plaquetas são os elementos do sangue responsáveis pela hemostasia, pois atuam no processo de coagulação sanguínea. O mecanismo de coagulação do sangue é bastante complexo e sofre ação, não só das plaquetas, mas também de diversas substâncias existentes no plasma e nos tecidos.

Homeostasia refere-se ao equilíbrio dinâmico do organismo como um todo. Já hemostasia, refere-se ao processo fisiológico de prevenção e/ou interrupção de sangramentos e hemorragias. Homeostase é a habilidade de manter o meio interno em constante equilíbrio, funcionando contra as mudanças no meio externo.

Pode ser classificada em: - Preventiva: hemostasia que pode ser medicamentosa e cirúrgica. A hemostasia medicamentosa é baseada nos exames laboratoriais pré-operatórios, enquanto a cirúrgica é realizada com a finalidade de interromper a circulação durante o ato operatório, temporária ou definitiva.

Distúrbios de coagulação ocorrem quando o organismo é incapaz de produzir quantidades suficientes das proteínas que são necessárias para ajudar o sangue a coagular, interrompendo a hemorragia. Essas proteínas são chamadas de fatores de coagulação. Todos os fatores de coagulação são sintetizados no fígado.

A hemostasia definitiva, é a forma mais frequente e eficiente de hemostasia, é a ligadura do vaso obtida com o isolamento, passagem de dois fios, ligadura à montante e à jusante seguida de secção entre ligaduras.

A hemostasia local pode ser conseguida mediante a oclusão do defeito em uma parede de vaso sanguíneo, ou mediante a interrupção do fluxo sanguíneo para a área afetada (BALDWIN et al., 1998).

Os defeitos na hemostasia primária (plaquetas) são geralmente caracterizados por sangramento superficial envolvendo a pele ou as membranas mucosas. Sinais como petéquias, sangramento em mucosas e hematomas apresentam-se comumente.

Hemostasia Secundária: envolve uma série de reações enzimáticas que terminam na ativação da trombina. A trombina transforma o fibrinogênio em fibrina, e esta precipita-se, formando uma rede de filamentos.

Amostras para controle de heparina não fracionadas, devem ser centrifugadas em até 1 hora após a coleta devido à liberação do PF4 (presente nas plaquetas com função neutralizadora de he- parina) e realizar o TTPA em até 4 horas.