Qual a função das plaquetas do sangue?

Perguntado por: aibrahim7 . Última atualização: 11 de julho de 2023
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Qual a função das plaquetas no organismo? Elas desempenham função hemostática, isto é, capacidade de interromper fluxo sanguíneo quando um vaso é rompido. Nesse processo, a plaqueta age reparando lesões vasculares e impedindo que haja perda de sangue por meio de hemorragias.

Principais sintomas das plaquetas baixas
Na maioria das vezes, as plaquetas baixas não causam sintomas. Entretanto, em casos mais específicos, o paciente pode apresentar sangramento mais facilmente e podem surgir sinais como: manchas roxas ou avermelhadas na pele (hematomas ou equimoses);

As plaquetas são produzidas na medula óssea por fragmentação do citoplasma dos megacariócitos, uma das maiores células do organismo. O precursor dessas células é o megacarioblasto, que surge por um processo de diferenciação da célula-tronco hematopoética.

Quanto menor a contagem de plaquetas, maior a propensão a sangrar. As pessoas que têm muito poucas plaquetas podem ter sangramento intestinal intenso ou apresentar hemorragia cerebral de risco à vida.

A Trombocitopenia Imune Primária ou Púrpura Trombocitopênica Idiopática (ou Imunológica), conhecidas por PTI, é uma doença hemorrágica, de origem autoimune, caracterizada pela redução da quantidade de plaquetas (trombócitos) presentes no sangue.

Uma pessoa saudável tem entre 150 e 450 mil plaquetas. Na dengue hemorrágica esse número cai e pode ficar abaixo de 20 mil, nível perigoso, com risco de sangramento.

Se você está procurando uma forma natural de aumentar ou diminuir seu número de plaquetas, saiba que pode recorrer a alguns alimentos. Para aumentar o nível, algumas recomendações são: comer mamão, romã, abóbora, folhas verdes (como espinafre e couve), beterraba, cenoura e alimentos ricos em vitamina C.

O risco de hemorragia aumenta quando a contagem de plaquetas está abaixo do valor mínimo normal. Contudo, problemas graves de dificuldade na coagulação habitualmente só ocorrem quando a contagem é inferior a 80 mil a 100 mil por microlitro de sangue.

Níveis normais de plaquetas
A contagem de plaquetas é feita através da análise a uma amostra de sangue. São considerados níveis normais quando a contagem de plaquetas se encontra dentro do intervalo de 150 mil a 400 mil por microlitro de sangue.

Cerca de um terço delas estão sempre armazenadas no baço. A contagem de plaquetas (número de plaquetas que circulam na corrente sanguínea) costuma ser de aproximadamente 140.000 a 440.000 plaquetas por microlitro (140 a 440 × 109 por litro).

Água de coco. A água de coco é um dos alimentos que não pode faltar quando o assunto é aumentar as plaquetas. Recuperando-as rapidamente, esse alimento também fortalece a imunidade e auxilia na hidratação. Você pode consumi-lo como complemento a água natural.

Um hemograma com níveis baixos de hemoglobina (<12g/dl), baixa contagem de plaquetas (< 100.000/uL) e presença de blastos é sugestivo de leucemia aguda.

Os principais sintomas da leucemia são anemia, cansaço, palidez e fadiga, queda de imunidade, baixa na contagem de plaquetas, infecções persistentes, febre, hematomas, sangramentos espontâneos, aumento do baço e fígado ou manchas vermelhas na pele, que podem ser característicos em diversas outras doenças.

As principais condições responsáveis pelo aumento das plaquetas, também chamada de trombocitose, são: as infecções, que obrigam o corpo a reagir, gerando esse aumento; uso de determinadas medicações e algumas doenças primárias do sangue. Na maioria dos casos, as pessoas não apresentam sintomas de plaquetas altas.

Uso de antibióticos que contenham sulfa, o anticoagulante heparina e substâncias anticonvulsivas, como fenitoína e vancomicina; Doenças raras que formam coágulos sanguíneos no organismo, como púrpura trombocitopênica trombótica e coagulação intravascular disseminada; Vírus como o vírus Epstein-Barr, hepatite C e HIV.

Muitas condições podem causar a trombocitopenia, como o uso de certos medicamentos, algumas bebidas (como água tônica e alguns chás de ervas) e alimentos, a gestação, o uso de álcool, a deficiência de certas vitaminas (vitamina B12 e ácido fólico) e cobre, a infecção por alguns vírus (Epstein Barr, hepatite C), doenças ...