Qual a expectativa de vida de uma pessoa com cirrose hepática?

Perguntado por: egalvao . Última atualização: 20 de julho de 2023
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Quanto ao tempo de sobrevida da doença, é necessário frisar que a cirrose não significa uma sentença de morte. complicações maiores, essa expectativa pode se reduzir a entre 2 e 4 anos.

A cirrose é uma doença grave, mas o prognóstico individual depende da fase da sua evolução em que o diagnóstico é feito. Pacientes com cirrose, "offset" (sem maiores complicações) têm 50% de chance de estarem vivos, 10 anos, mas os doentes "desequilibrados" têm uma taxa de mortalidade de 70% após 3 anos.

Pacientes nessa última classificação irão apresentar complicações (hipertensão portal, sangramentos, encefalopatia, síndrome hepatorrenal) e necessitam de transplante. Perda da arquitetura lobular hepática, com fibrose (em azul) e nódulos regenerativos que não se comunicam entre si.

De acordo com Tasso Carvalho, o tempo de vida de uma pessoa com insuficiência hepática é variável de acordo com a gravidade do quadro. Por fim, o profissional destaca que a letalidade da doença é entre 50 a 90%.

O fígado é um dos poucos órgãos do corpo que consegue se regenerar. Por isso, mesmo nos quadros avançados de cirrose, é possível melhorar o processo inflamatório e até diminuir a fibrose do seu tecido. Porém, para que isso ocorra, o paciente deve eliminar todos os hábitos que favorecem o desenvolvimento da doença.

A mortalidade em um ano após o aparecimento dos eventos chega aos 57% dos pacientes. Continuando com o descrito no consenso “BAVENO IV” as etapas 1 e 2 correspondem a pacientes com cirrose compensada e as etapas 3 e 4 a pacientes descompensados no quadro cirrótico.

Quando o quadro de cirrose no fígado já é avançado os sintomas a seguir diagnosticam um quadro grave de saúde: – Icterícia (olhos e pele amarelados); – Presença de ascite (barriga inchada, chamada popularmente de barriga de água);

Quanto tempo uma pessoa pode viver com cirrose? Atualmente, a cirrose é considerada uma doença irreversível, e a única possibilidade de cura completa é através do transplante de fígado em casos mais graves. Quanto ao tempo de sobrevida da doença, é necessário frisar que a cirrose não significa uma sentença de morte.

Grau 4 ou Cirrose hepática: é a fase mais grave da doença e surge após anos de inflamação, sendo caracterizada por alteração em todo o fígado que causa redução do seu tamanho e deixa sua forma irregular. A cirrose pode evoluir para câncer ou morte do fígado, sendo necessário fazer um transplante de órgão.

A teoria mais aceita é de que em pacientes com cirrose, várias substâncias que são metabolizadas no fígado, não passarem mais pelo mesmo ou são pouco metabolizadas, indo diretamente para a circulação sistêmica, se acumulando no corpo, causando alterações mentais, como confusão, sonolência e agitação.

4) Insuficiência do fígado
Trata-se da doença mais grave e se caracteriza pela incapacidade do órgão em realizar funções essenciais, como a eliminação de toxinas do corpo, metabolismo e a síntese de fatores de coagulação. Ainda, a insuficiência hepática pode ser aguda ou crônica.

Também chamada de cirrose hepática, a cirrose é uma condição em que algumas células do fígado são destruídas ou deixam de funcionar corretamente, resultando na formação de cicatrizes, fibroses e nódulos no tecido e fazendo com que o fígado tenha seu funcionamento comprometido ou parcialmente afetado.

Sintomas de insuficiência hepática
A encefalopatia hepática pode provocar confusão ou sonolência. A maioria das pessoas também apresenta sintomas gerais, como fadiga, fraqueza, náuseas e perda de apetite. O hálito pode ter um odor adocicado. As pessoas podem formar hematomas e sangrar com facilidade.

Drogas, toxinas, e infecções: Reações intensas a medicamentos, exposição prolongada a toxinas presentes no meio ambiente, e congestão hepática prolongada (por exemplo em casos de insuficiência cardíaca) podem levar à cirrose.

Existem duas fases:

  • compensada – período da doença sem sintomas.
  • descompensada – fase de maior gravidade, em que surgem habitualmente os sintomas e complicações acima indicados.

A cirrose também pode ser classificada clinicamente. Um sistema de estadiamento é a classificação de Child-Pugh modificada, com um sistema de escore de 5 a 15: escores 5 a 6 são a classe A de Child-Pugh (“cirrose compensada”), escores 7 a 9 indicam a classe B, escores 10 a 15 a classe C.