Qual a fisiopatologia do choque séptico?

Perguntado por: ealegria . Última atualização: 20 de julho de 2023
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Em sua fisiopatologia a sepse e choque séptico afetam principalmente a função fisiológica endotelial e microvascular do organismo gerando importantes disfunções, em Page 6 6 especial a degradação de glicocálix, uma importante barreira proteica contra a permeabilidade vascular e reguladora do fluxo de fluidos entre os ...

No choque séptico há uma redução crítica da perfusão tecidual; pode ocorrer falência aguda de múltiplos órgãos, incluindo pulmões, rins e fígado. As causas mais comuns em pacientes imunocompetentes incluem muitas diferentes espécies de bactérias gram-positivas e gram-negativas.

A fisiopatologia do choque hipovolêmico é complexa e envolve diversas adaptações fisiológicas que o organismo realiza na tentativa de compensar a perda de volume sanguíneo. Na fase compensatória, o organismo tenta manter a pressão arterial e o fluxo sanguíneo para os órgãos vitais.

A isquemia tecidual na sepse ocorre devido a um distúrbio na autorregulação metabólica, lesões microcirculatórias e endoteliais, que reduzem a área de troca de oxigênio e consequentemente a oxigenação tecidual. Outro fator que contribui para a isquemia é a perda da mobilidade dos eritrócitos na circulação sistêmica.

Quais as causas do choque séptico? Geralmente, o choque séptico é causado por uma infecção bacteriana. Vírus e fungos também podem causar o choque séptico. As toxinas liberadas pelos agentes invasores podem causar danos graves aos tecidos e resultar em funções reduzidas dos órgãos e pressão arterial baixa.

O que é Fisiopatologia:
Em suma, a fisiopatologia de determinada doença consiste no modo como o organismo funciona e reage ao ser acometido por esta patologia, assim como analisa a evolução das funções do organismo durante a doença.

O choque séptico é o resultado de uma infecção que se alastra pelo corpo rapidamente, afeta vários órgãos e pode levar à morte. É mais comum em pessoas mais fracas, que não conseguem controlar a infecção, como crianças, idosos, e pacientes com câncer, insuficiência nos rins ou no fígado.

O choque é um estado de hipoperfusão de órgãos, com resultante disfunção celular e morte. Os mecanismos podem envolver volume circulante diminuído, débito cardíaco diminuído e vasodilatação, às vezes com derivação do sangue para não passar pelos leitos capilares de troca.

O choque obstrutivo pode ser definido como uma redução do débito cardíaco secundário a um inadequado enchimento ventricular. As principais causas de choque obstrutivo são o tamponamento pericárdico, a embolia pulmonar maciça e o pneumotórax.

O choque hipovolêmico é causado por uma diminuição crítica do volume intravascular. O retorno venoso (pré-carga) diminuído resulta em diminuição do preenchimento ventricular e redução do volume de ejeção. Se não for compensado por aumento da frequência cardíaca, o débito cardíaco diminui.

O choque séptico é um subconjunto da sepse e é definido como a evolução do quadro do paciente com SEPSE para uma hipotensão persistente que requer o uso de drogas vasoativas para manter uma pressão arterial média (PAM) acima de 65 mmHg e um lactato sérico acima de 2 mmoL/L a despeito de ressuscitação volêmica.

A isquemia que ocorre por falta de fluxo sanguíneo durante a parada, bem como a inflamação resultante da lesão de isquemia-reperfusão; é a causa provável do aumento inicial dos níveis de lactato.

Temperatura abaixo de 36 °C (hipotermia). Fraqueza extrema. Vômitos. Diminuição da quantidade de urina.

A maioria dos casos de sepse são devido a bactérias Gram-negativas (E.

Staphylococcus aureus: entenda o que é a bactéria que pode causar sepse, a infecção generalizada. Os estafilococos são comuns, mas quando afetam pessoas com baixa imunidade podem ser letais. Febre, mal-estar, dores no corpo, cansaço excessivo e vômitos são sinais de alerta.