Quais são as fases da apendicite?

Perguntado por: uluz . Última atualização: 8 de julho de 2023
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Após revisar a literatura, o autor dividiu o apêndice em cinco fases evolutivas: Grau 1, inflamado; grau 2, com necrose; grau 3, perfurado com secreção localizada; grau 4, perfurado com abscesso regional; e grau 5, perfurado com peritonite difusa.

A classificação é dividida em fases (0 – 4). A fase 0 representa o apêndice normal, I condiz a um apêndice hiperemiado e edemaciado, II confere ao apêndice dotado de exsudato fibrinoso, III apêndice com abscesso e necrose e IV em um estado de apendicite perfurada.

Classificação da apendicite
Grau 1: apêndice normal; Grau 2: apêndice hiperemiado e edemaciado; Grau 3: apêndice com exsudato fibrinoso; e. Grau 4: apêndice perfurado podendo evoluir para peritonite generalizada.

Com a progressão do comprometimento linfático e vascular, a parede do apêndice torna-se isquêmica, chegando a ficar necrótica. Uma vez que inflamação e necrose significativaa ocorrem, o apêndice está em risco de perfuração, o que leva à formação de abscessos localizados ou peritonite difusa.

Em caso de dor forte e localizada do lado direito na parte baixa do abdômen, procure ajuda imediatamente, pois apendicite pode evoluir em algumas horas e levar à morte se o paciente não for tratado a tempo.

Quando o apêndice rompe pode acontecer uma infecção generalizada no abdômen a qual é dada o nome de peritonite. Esse quadro pode evoluir para uma infecção generalizada (SEPSE) provocando a falência múltiplas dos órgãos. realizar a cirurgia o quanto antes.

Apendicite aguda
Esse é um quadro grave e que pode levar à morte.

Os sinais da apendicite podem ser confundidos com outras doenças, como pedra nos rins, e outras enfermidades, principalmente nas mulheres, como cisto no ovário e infecção urinária. Às vezes a dor inicia perto do estômago e a pessoa pode achar que está com algum problema gástrico.

Pode manifestar-se em diferentes fases : catarral, supurativa, gangrenosa e hiperplásica. A depender de cada caso, há presença de neutrófilos, pus, ulcerações, gangrena e peritonite local ou difusa se ocorreu rotura do órgão7.

Ultrassom abdominal
Os profissionais de saúde usam o ultrassom como o primeiro teste de imagem para avaliar uma possível inflamação no apêndice. Neste exame para apendicite, um profissional de saúde aplica um gel na sua barriga e move um aparelho sobre a pele, para criar imagens internas da região abdominal.

O tempo transcorrido, desde o início da dor até os eventos de gangrena e perfuração, é imprevisível, mas, na maioria dos casos, situa-se em torno de 48 horas para a necrose e 70 horas para a perfuração.

A apendicite acontece quando há uma inflamação aguda do apêndice, causada geralmente pela retenção de gordura ou restos fecais, ou ainda como resultado de infecções gastrointestinais de origem viral ou bacteriana.

O tempo de internação na cirurgia para apendicite é de cerca de 1 a 3 dias, sendo que a pessoa volta a casa assim que conseguir se alimentar normalmente com alimentos sólidos.

O diagnóstico da doença é feito pelo médico por meio de exames clínico – palpação do abdômen – e de imagem, com uso de ultrassom e tomografia. No caso da apendicite supurada, o órgão sofre um rompimento em consequência da inflamação.

Como tratar a apendicite
Entretanto, é possível fazer um tratamento medicamentoso por meio de antibióticos, que tem uma taxa de efetividade de três em cada dez pacientes, sendo mais aconselhado fazer a antibioticoterapia e a intervenção cirúrgica.