Quais pólipos viram câncer?

Perguntado por: rcortes . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Pólipos adenomatosos (Adenomas). São pólipos que podem se transformar em câncer. Por isso, os adenomas são considerados uma condição pré-cancerígena. Os 3 tipos de adenomas são tubulares, vilosos e tubulovilosos.

Os pólipos intestinais adenomatosos têm mais chances de se tornarem lesões malignas do que os não adenomatosos. Por este motivo é tão importante a remoção dos pólipos, com a finalidade de prevenir o câncer.

Pólipos maiores que 1 cm são mais perigosos. Já pólipos com menos de 0,5 cm possuem baixo potencial de transformação maligna.

Um pólipo que se desenvolve na região do intestino ou do reto pode ser benigno (não canceroso), pré-canceroso ou canceroso. Outra forma de classificar esses crescimento é a seguinte: Pólipos adenomatosos: são pólipos intestinais com o potencial de se transformar em câncer, ou seja, lesões pré-cancerosas.

O fator mais importante em relação ao potencial de malignização dos pólipos é o seu tamanho. Sabe-se que os pólipos com mais de 2cm são em grande maioria tumores malignos de vesícula, enquanto os pólipos entre 1 e 2 cm também já apresentam esta possibilidade entre 43 e 77% dos casos.

Quando um indivíduo tem mais de 4 pólipos ou uma das mais de 1 centímetro de diâmetro ou um pólipo com células anormais (visto no exame microscópico, com sinais de displasia celular), o risco de novos pólipos e câncer forçado a fazer colonoscopias de vigilância, repetidamente, para o diagnóstico precoce.

Devido a essa transição entre célula normal e cancerígena, o pólipo precisa ser removido, pois cerca de 30% dos pólipos podem se tornar tumores malignos, caso não sejam removidos. “Mas, não é algo rápido de acontecer. O pólipo pode levar de cinco a 10 anos para tornar-se um tumor maligno.

1. Retirada de até quatro pólipos. No caso dos pacientes em que houve retirada de até quatro pólipos menores que 10 mm e que são considerados de baixo risco – pergunte ao seu médico o que significa isso –, o acompanhamento deve ser de maneira rotineira, com colonoscopia a cada 10 anos.

O objetivo da retirada desses achados é efetuar a biópsia para analisar se a estrutura é maligna ou benigna. Caso seja identificada a presença de malignidade, o paciente é encaminhado para exames adicionais e o tratamento adequado, a depender do caso.

De forma geral, avaliar o tamanho do pólipo é uma maneira de se fazer o diagnóstico, sendo os pólipo menores que 1 centímetro normalmente benignos, e os maiores que 1 centímetro tem maiores chances de serem malignos.

As lesões pré-malignas do cólon se apresentam como saliências que se formam no revestimento interno (mucosa) do intestino grosso. Elas podem assumir um aspecto de pólipo (pequena protuberância parecendo um cogumelo), ou serem discretamente elevadas, ou mesmo planas.

Os pólipos podem ser nasais, surgindo no nariz, por exemplo. Mas também podem existir pólipos anorretais (no ânus) e pólipos endometriais (na cavidade uterina). Apesar de serem um crescimento anormal de um grupo de células, de modo geral, os pólipos são considerados tumores benignos e não são um tipo de câncer.

O único tratamento é a remoção de todos os pólipos detectados. Contudo, o procedimento pode ser feito de duas diferentes maneiras: Re​moção durante exame endoscópico, com uso de pinça de biópsia ou laço; Cirurgia minimamente invasiva, indicada para pólipos pequenos que não podem ser removidos durante o exame.

Na semana subsequente, não se deve utilizar remédios anti-inflamatórios, por eles aumentarem o risco de sangramento no intestino. Nos primeiros dias após a polipectomia, também é indicado que a alimentação seja leve. Mas o cronograma alimentar será feito pelo médico a partir da análise individual do paciente.