Porque tem que sacrificar o cachorro com leishmaniose?

Perguntado por: umesquita . Última atualização: 19 de julho de 2023
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Eles sofrem consequências, como descamação e lesões na pele, seborréia que não apresenta melhoras e emagrecimento. “A cura parasitológica não existe, apenas a clínica. Então o que podemos fazer, é diminuir o sofrimento do animal, mas não há cura”, ressaltou o veterinário.

O cachorro diagnosticado com calazar deve ser sacrificado
Apesar de parecer cruel, essa não era uma decisão pessoal do veterinário, mas a determinação de órgãos de saúde do país. Atualmente, no entanto, é possível fazer o tratamento dos cães contaminados, com remédios modernos e eficazes.

Quanto tempo vive um cão com leishmaniose? Não há uma resposta precisa para essa questão. Quando o pet recebe o resultado positivo da doença, o que deve ficar claro para o tutor é que o acompanhamento com um veterinário deve ser feito pelo resto da vida dele, tratando os sintomas provenientes da doença.

A partir de 2018, graças a um medicamento de uso exclusivo nos pets, a Leishmaniose deixou de ser uma doença sem cura. “Hoje em dia, é possível tratá-la com um medicamento chamado Milteforan (miltefosina)”, comemora Bruna.

Quando ela pica um cachorro infectado com leishmaniose canina, contrai o parasita. Ao picar outro cão, transmitirá a doença para ele. A leishmaniose canina é uma zoonose, ou seja, também afeta os humanos. Porém, não é o cachorro que transmite a doença ao homem.

O convívio de cães saudáveis com cães infectados com a Leishmaniose Visceral Canina. O convívio de um cão soronegativo (sadio) com outro animal soropositivo é perfeitamente possível, contudo, é bom reforçar que um cão diagnosticado com a leishmaniose visceral canina deverá receber o tratamento para o resto de sua vida.

Diante desse cenário, muitos cachorros foram sacrificados na tentativa de combate à doença. Essa realidade começou a mudar em 2016, quando surgiu um novo medicamento regulamentado pelo Ministério da Saúde e com resultados bastante positivos. Mas é preciso lembrar que a leishmaniose canina permanece sem cura total.

Período Final
Caso não seja feito o diagnóstico e tratamento, a doença evolui progressivamente para o periodo final, com febre continua e comprometimento intenso do estado geral. Instala-se a desnutrição, (cabelos quebradiços, cílios alongados e pele seca) e edema dos membros inferiores, que pode evoluir para anasarca.

A leishmaniose pode até mesmo afetar a medula óssea, causando anemia em cachorro - o que deixa o cãozinho ainda mais debilitado. Além disso, os olhos de um cachorro com leishmaniose podem sofrer lesões na pálpebra e na córnea, além de inflamações generalizadas. A conjuntivite já é um sinal de alerta!

Leishmaniose: os sinais clínicos dessa doença podem variar bastante, mas um deles pode ser focinho de cachorro machucado, Picadas: curiosos, esses pets frequentemente cheiram e até tentam “caçar” abelhas e outros insetos.

Sendo assim, se usar produtos como água sanitária, fenol, solvente lipídico ou amônia, passe por todo o quintal e com a ajuda de uma vassoura, esfregue bem. Se o seu quintal contar com relevos ou piso com ramificações, esfregue bem entre essas partes. Depois, deixe a solução agir por minutos e finalize passando pano.

Tratamento da Leishmaniose Visceral Humana
Recomenda-se o antimoniato de N-metil glucamina como fármaco de primeira escolha para o tratamento da LV, exceto em algumas situações, nas quais se recomenda o uso da anfotericina B, prioritariamente em sua formulação lipossomal.