Porque o HPV não tem cura?

Perguntado por: ireal . Última atualização: 14 de julho de 2023
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HPV tem cura definitiva? Na grande maioria dos casos, o nosso sistema imune elimina o vírus. No entanto, algumas pessoas podem ter uma infecção persistente por um subtipo viral específico e, com isso, surgirem lesões verrucosas, em sua maioria benignas e geradas por subtipos de baixo risco como HPV 6 e 11.

O HPV reage de formas diferentes em cada organismo. O vírus pode "desaparecer" espontaneamente em algumas pessoas, enquanto em outras podem necessitar de tratamentos recorrentes. É importante ressaltar que isso não se dá, necessariamente, por algum tipo diferente do vírus.

Tratamento para HPV
Acredita-se que o HPV é curado naturalmente em 80% a 90% dos casos entre um ou dois anos após a contaminação. Nesses casos, o sistema imunológico aprende a combater o vírus e pode eliminá-lo por completo do organismo.

Entre as mulheres, a maioria das infecções tem resolução espontânea pelo próprio organismo em um período aproximado de até 24 meses. Mas há casos em que o vírus consegue permanecer no corpo, aguardando eventual baixa de imunidade para provocar o aparecimento de lesões, segundo o Ministério da Saúde.

Dicas para proteger-se contra o HPV (papilomavírus humano):
Melhorar a imunidade, consumindo mais alimentos ricos em vitamina C (acerola, caju, goiaba, kiwi, couve, morango, agrião, lima, limão) + carotenóides (cenoura, abóbora, manga, a goiaba, tomate, mamão).

não é vergonhoso ter hpv. o que tem que buscar é tratar. tratar saber que se tá com lesão se não tá com lesão. e buscar aí o tratamento.

Entre eles estão: o tabagismo, excesso no consumo de bebidas alcoólicas, consumo de alimentos ultraprocessados, embutidos, gordurosos, ricos em açúcares, a infecção pelo vírus HPV (Papilomavírus Humano) e tomar sol sem proteção.

Para realizar o exame, é necessário coletar uma pequena amostra de secreção do colo do útero e vagina no caso das mulheres. A amostra pode também ser coletada na secreção anal ou bucal quando se quer verificar se o vírus está nesses locais. Em homens coletar o exame nas secreções da glande, uretra ou pênis.

Baixo risco: os tipos 6 e 11 do HPV são os principais desse grupo, considerados de baixo risco de evolução para o câncer. Alto risco: provocam lesões com alto risco de evolução para tumores malignos. Os tipos principais desse grupo são o 16 e o 18, que correspondem por cerca de 70% dos casos de câncer.

O papilomavírus humano (HPV) é um grupo de vírus muito comum no mundo. Existem mais de 100 tipos de HPV, dos quais pelo menos 14 são cancerígenos (também conhecidos como tipos de alto risco). O HPV é transmitido principalmente por contato sexual. A maioria das pessoas é infectada logo após o início da atividade sexual.

Em alguns casos porém, o sistema imunológico do paciente não é capaz de eliminar o HPV de forma definitiva, e uma infecção permanente pode ocorrer. Nestes casos, mesmo que cada verruga individualmente possa ser curada, novas lesões podem sempre surgir, já que o vírus continua presente no organismo.

Em média, o tempo entre a infecção por HPV de alto risco e o desenvolvimento da doença é de 10 anos. Nem por isso você pode esperar tanto tempo para ir ao ginecologista — mesmo que não seja portadora do vírus, que fique claro! O alerta vale para os homens, já que o HPV também está associado ao câncer de pênis.

O diagnóstico de HPV é clínico, podendo ser analisado visualmente pelo médico responsável. Na mulher, são também realizados exames laboratoriais como Papanicolau, colposcopia e, se necessário, biópsia. No homem, são realizados exames urológicos.

Não existe um tratamento específico para o vírus em si, mas felizmente, o nosso sistema imunológico costumar dar conta da eliminação do vírus. Quando isso não acontece e surge uma lesão pré-maligna relacionada ao HPV, podemos removê-las. Certamente, quando falamos em HPV, a palavra de ordem é prevenção com vacinação.