Porque o calor é ruim para esclerose múltipla?

Perguntado por: rjordao . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Fibras nervosas danificadas já transmitem mensagens de e para o cérebro (por meio de impulsos elétricos) em um ritmo mais lento, e o calor aumenta a lentidão, distorce ou pode interromper essa comunicação entre o cérebro e a medula espinhal.

Uma pessoa com esclerose múltipla pode se expor ao calor, pode fazer sauna e até viajar para lugares extremamente quentes, mas precisam seguir orientações para evitar essa exacerbação de sintomas.

Pessoas com um nível baixo de vitamina D têm mais probabilidade de desenvolver esclerose múltipla. Além disso, em pessoas que apresentam a doença e baixos níveis de vitamina D, os sintomas parecem ocorrer mais frequentemente e são mais graves. Mas não se sabe como a vitamina D pode proteger contra a doença.

Tabagismo - estudos demonstraram que o hábito de fumar aumenta o risco de desenvolver esclerose múltipla e de ter formas mais graves da doença. Felizmente, as evidências também sugerem que parar de fumar, seja antes ou depois do início da EM, está associado a uma progressão mais lenta do transtorno neurológico.

Os pacientes com EM precisam evitar os alimentos que geram inflamação. Juliana argumenta que o açúcar refinado é um dos alimentos mais inflamatórios e, portanto, deve ser eliminado do cardápio dos portadores da doença.

Não há cura para a doença e o tratamento consiste em atenuar os sintomas e desacelerar a progressão da enfermidade que geralmente acomete jovens adultos, principalmente mulheres entre 20 e 40 anos, de acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla.

Além das terapias de neurorreabilitação, existem terapias de apoio muito importantes que podem auxiliar no tratamento do paciente de Esclerose Múltipla, aumentando a qualidade de vida. Entre elas, estão: neurologia, psiquiatria, medicina preventiva e urologia.

Às vezes, essa dor traz a sensação que você está sendo espremido em torno de seu peito ou abdômen. Algumas pessoas chamam isso de “abraço da EM”. A dor pode ser aguda, o que significa que surge rapidamente e desaparece. Ou pode ser crônico, persistente por muito tempo.

Para o tratamento dos surtos, utiliza-se a pulsoterapia (administração de altas doses de medicamentos por curtos períodos de tempo) com corticosteróides sintéticos. O corticosteróide mais comum é a Metilprednisolona, administrado via endovenosa por três ou cinco dias.

As principais alterações observadas são a perda de força de um ou mais membros, dormências e/ou formigamentos nos pés, mãos (distúrbios de sensibilidade) e alterações no cerebelo como vertigem (tontura) que pode estar associada a náusea, vômitos, tremores, alterações na fala, dificuldade para caminhar e desequilíbrio.

Esclerose Múltipla Progressiva Recorrente (EMPR)
Visto que trata-se do cenário mais grave.