Porque não sentimos o peso da pressão atmosférica?

Perguntado por: esilveira . Última atualização: 21 de agosto de 2023
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Qualquer variação na pressão externa é transmitida integralmente a todo nosso corpo e é exercida também de dentro para fora, como garante o princípio de Pascal – e, por isso, não sentimos o efeito da pressão atmosférica.

Neste caso, o instrumento é chamado de barógrafo. Como existe uma relação entre a pressão e a altitude, é usado com frequência barômetros para determinar a altitude de um local. Chamados de altímetros, medem o valor da pressão e o seu mostrador converte para a altitude correspondente.

A pressão atmosférica é uma das forças mais atuantes em nosso cotidiano, é ela quem tem o poder de modificar até nossos batimentos cardíacos e nossa respiração, o que de fato: é o que nos faz estar vivos. É uma coadjuvante da gravidade, da pressão e da força. Atuam juntas na forma como dispõe a organização do Universo.

Pressão atmosférica é o peso que o ar exerce sobre a superfície terrestre. Sua manifestação está diretamente relacionada à força da gravidade e à influência que essa realiza sobre as moléculas gasosas que compõem a atmosfera.

Quanta pressão hidrostática o ser humano aguenta? Os cientistas ainda não determinaram, em consenso, um limite prático para a profundidade em que podemos sobreviver debaixo d'água. A maioria dos mergulhadores profissionais não passa de 300 metros de profundidade, ou seja, 30 atm.

A massa de um corpo também pode ser definida nos termos da força gravitacional que ele produz, medida em Newton. atm = atmosfera física 1 atm = 1,013 bar 1 atm = 1,033 kgf/cm² 1 atm = 14,7 p.s.i.

Já a relação entre a pressão atmosférica e a precipitação (chuvas) ocorre da seguinte forma: em ambientes com baixa pressão atmosférica e, portanto, calor, o ar aquecido tende a subir e, ao alcançar altitudes maiores, condensa-se, forma nuvens e precipita-se.

Para evitar os efeitos da descompressão rápida, o mergulhador deve subir lentamente, fazendo paradas periódicas enquanto sobe.

“A natureza tem horror ao vácuo”. Essa sentença da escolástica da Idade Média teve como inspirador Aristóteles. A não existência do vácuo era defendida pelos gregos –- através do argumento de que a água subia em uma coluna da qual o ar havia sido retirado, para preencher o espaço vazio.

Ao entrarmos no mar, nós estamos sujeitos à pressão causada pela água causada pela coluna de água acima de nós, somando com a pressão atmosférica que já estamos acostumados. Nós sabemos que a água possui mais densidade do que o ar.

O ar tem peso graças à gravidade, a força que atrai todas as coisas para o centro da Terra, por isso a concentração dos gases é maior próximo ao nível do mar, consequentemente mais denso.