O que causa o mal de altitude?

Perguntado por: areis . Última atualização: 21 de agosto de 2023
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A doença da altitude ocorre por falta de oxigênio a grandes altitudes. Os sintomas incluem dor de cabeça, cansaço, náusea ou perda de apetite, irritabilidade e, em casos mais sérios, falta de ar, confusão e até mesmo coma. Os médicos diagnosticam a doença da altitude a partir de determinados sintomas.

(Doença das montanhas)
O tratamento pode incluir repouso, descer para uma menor altitude e, por vezes, administração de medicamentos, oxigênio adicional ou ambos. As pessoas podem prevenir esses distúrbios subindo lentamente e, por vezes, tomando medicamentos.

Mas quais são os sintomas? Muitas pessoas que vivem ao nível do mar quando ascendem a uma altitude moderada (2.400 metros) em 1 ou 2 dias apresentam falta de ar, aumento da frequência cardíaca e cansaço fácil. Aproximadamente 20% delas também apresenta dor de cabeça, náusea ou vômito e distúrbios do sono.

À medida que a altitude aumenta, a pressão atmosférica diminui, o ar torna-se mais rarefeito e leve, exercendo, então, menos pressão sobre a superfície.

1) Água, água, MUITA água. Beber água é o segredo número 1 da aclimatação. Pode parecer estranho, mas encher o corpo de líquidos reduz os efeitos da altitude no seu corpo. Estou falando de grandes quantidades de água, de 4 a 6 litros por dia, caso tenha atividades físicas como esqui ou caminhadas programadas.

O tempo ideal necessário para a aclimatação, numa média geral, fica em torno de 15 dias para uma altitude de 2.500 m, a partir daí, cada aumento de 610 m necessita de uma semana adicional para uma aclimatação plena. As adaptações produzidas pela aclimatação dissipam-se em cerca de 20 dias após retorno ao nível do mar.

É importante sempre comer bem e optar por uma alimentação mais leve. As comidas muito pesadas dificultam a digestão e o organismo terá que gastar uma energia extra para fazer o processo digestivo. Opte por comidas mais leves e abuse das frutas, verduras e legumes. Evite carnes vermelhas e alimentos muito gordurosos.

No entanto, fumantes, sedentários, pessoas com problemas cardíacos, respiratórios ou asma, podem sofrer mais. A mais de 5 mil metros de altitude qualquer um vai sentir, pelo menos, algum desconforto.

“Em especial os portadores de hipertensão arterial devem tomar cuidado pois, como a pressão atmosférica é bem mais baixa em lugares altos, existe uma chance maior de crises hipertensivas”, continua.

Campos do Jordão

Campos do Jordão, a cidade mais alta do Brasil
O Pico do Itapeva, sem dúvida, é o lugar mais incrível para ver o astro rei se despedir.

Com o aumento da altitude, a porcentagem de oxigênio permanece constante em 21%, porém o oxigênio realmente absorvido por nosso organismo diminui. Em uma altitude de 3600m, a pressão atmosférica é de 0,6 atm (480 mmHg) e nosso organismo absorve cerca de 40% a menos de oxigênio.

A pressão atmosférica é uma das forças mais atuantes em nosso cotidiano, é ela quem tem o poder de modificar até nossos batimentos cardíacos e nossa respiração, o que de fato: é o que nos faz estar vivos. É uma coadjuvante da gravidade, da pressão e da força. Atuam juntas na forma como dispõe a organização do Universo.

É aconselhável que sejam evitados esforços vigorosos durante um ou dois dias após a chegada ao local de destino. Ingerir líquidos adicionais e evitar o sal ou alimentos salgados também pode ser útil, embora essas medidas não tenham sido comprovadas. O consumo de álcool em altitudes elevadas deve ser feito com cautela.

A adaptação varia de acordo com a altitude e a individualidade biológica. Períodos prolongados à altitude têm como resultado, ajustes que ocorrem de forma mais tardia, tais como o equilíbrio ácido básico dos líquidos corporais, aumento da quantidade de hemácias e uma maior concentração de hemoglobina.