Por que se diz que o Fordismo é um sistema de consumo?

Perguntado por: rpereira8 . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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O fordismo foi um processo que se popularizou bastante durante o século XX, ajudando a disseminar o consumo de carros entre todas as classes econômicas ao redor do mundo. Foi um modelo que surgiu a partir da racionalização do capitalismo, criando as chamadas "produções em massa" e o "consumo de massa".

O fordismo é uma forma de produção em massa baseada na criação de uma linha de produção. Nela, cada funcionário (ou equipe) é responsável por uma ação específica, atuando apenas em uma parte do desenvolvimento do produto final.

O Fordismo é caracterizado pela aplicação extraordinária e eficaz da linha de montagem semiautomática, de uma gestão diferenciada do trabalho e da produção em larga escala.

Esse sistema foi utilizado em indústrias do mundo todo no século 20, principalmente entre as décadas de 1920 e 1970. O Fordismo tinha como objetivo a produção em massa: a capacidade de produzir mais com custos menores, a partir de um ganho de escala e eficiência.

Atualmente podemos observar em empresas como a McDonald's que produz muito em pouco tempo e com um padrão elevado, com isso é possível ter gastos menores evitando desperdícios, e essa economia pode se refletir nos salários dos funcionários, e no lucro da empresa.

Todavia, as características do Fordismo não se sustentaram por mais tempo e, com outros fatores econômicos, levaram a uma crise do modelo produtivo na década de 1970. O encarecimento da produção, os estoques cheios e padronizados e o desenvolvimento tecnológico foram as grandes razões para essa crise.

O fordismo teve como consequências, diríamos positivas, a racionalização das tarefas e o aumento do controlo da qualidade dos produtos, o aumento da produtividade, o surgimento de um novo conceito de fábrica, espaço mais amplo capaz de permitir a linha de montagem onde se opera o trabalho em cadeia; e, ao mesmo tempo, ...

Fordismo é um sistema de produção, desenvolvido pelo empresário Henry Ford em 1914 para sua indústria de automóveis. A principal característica deste tipo de produção é a fabricação em massa. O sistema foi baseado em uma linha de montagem ou também chamada esteira.

O Fordismo é um modelo de Produção em massa que revolucionou a indústria automobilística a partir de janeiro de 1914, idealizado pelo empresário estadunidense Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford Motor Company, quando introduziu a primeira linha de montagem automatizada.

As características do fordismo são baseadas em três princípios: Intensificação; Economicidade; Produtividade.

Defendia a independência econômica dos Estados Unidos e desde o início buscava fazer negócios internacionais. Ford abriu fábricas em outras partes do mundo, e teve negócios inclusive no Brasil, quando tentou atuar também com a exploração de seringueiras na Amazônia.

Foi a partir dela que ele estabeleceu sua doutrina, seguindo 3 princípios básicos: Intensificação: permite dinamizar o tempo de produção; Economia: tem em vista manter a produção equilibrada com seus estoques; Produtividade: visa extrair o máximo da mão de obra de cada trabalhador.

Como ocorreu o fordismo no Brasil? O fordismo no Brasil não foi um modelo de produção adotado, mas foi implantado pelos Estadunidenses. Devido o contexto social do Brasil, o princípio do fordismo não pôde ser instalado como em essência, precisou ser ajustado para estar alinhado com a realidade do país.

Uma das principais e mais marcantes inovações do fordismo foi em relação à linha de montagem, que tinha uma esteira rolante que levava o produto até o operário encarregado de trabalhá-lo. Assim, o operário apenas ficava em seu posto parado, esperando seu produto.

Método de produção criado por Henry Ford
O fordismo surgiu com o objetivo de sistematizar a produção em massa. Criado em janeiro de 1914, pelo norte-americano Henry Ford, o sistema foi um marco no mercado automobilístico da época, pois reduziu o tempo de produção e o custo dos veículos.

A mecanização da produção, inclusive, é uma causadora desse cenário. Os modelos fordista e taylorista de produção contribuíram de maneira efetiva para o aumento da produtividade industrial. Para tal, foram utilizados nesses modelos a clara divisão de tarefas entre os trabalhadores por meio da especialização produtiva.