Quais os impactos do fordismo sobre os trabalhadores?

Perguntado por: amaia . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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No auge do modelo fordista/taylorista, o destaque se dava pelo grande número de trabalhadores que em tempo mínimo construíam parceladamente um automóvel. Já na era da acumulação flexível o número de trabalhadores é reduzido ao mínimo possível e que apesar disso conseguem alcançar o índice máximo de produtividade.

Uma das principais e mais marcantes inovações do fordismo foi em relação à linha de montagem, que tinha uma esteira rolante que levava o produto até o operário encarregado de trabalhá-lo. Assim, o operário apenas ficava em seu posto parado, esperando seu produto.

Na sociedade em geral, o fordismo alterou a lógica econômica, já que os ganhos de produtividade geraram uma maior capacidade das indústrias em comercializar seus produtos, inclusive por meio das exportações. Para além disso, houve um barateamento da produção industrial.

Consequências do Taylorismo
Entre as consequências do modelo estão: a diminuição dos conflitos entre empregados e patrões; e a garantia de benefícios para ambos através de aumentos de salários, maior tempo de descanso, melhores condições de higiene e aumento da produção industrial.

devido a sistematização das maquinas, a falta de moradias e saneamento básico de qualidade, limitação do campo de atuação.

O fordismo teve como consequências, diríamos positivas, a racionalização das tarefas e o aumento do controlo da qualidade dos produtos, o aumento da produtividade, o surgimento de um novo conceito de fábrica, espaço mais amplo capaz de permitir a linha de montagem onde se opera o trabalho em cadeia; e, ao mesmo tempo, ...

Consegue-se uma maior produtividade através das economias de escala, assim como da desqualificação, intensificação e homogeneização do trabalho. Isto dá origem ao trabalhador de massa, organizado em sindicatos burocráticos que negociam salários uniformes que crescem em proporção aos aumentos na produtividade.

O declínio do sistema fordista
O Fordismo começou a declinar a partir da década de 1970, quando empresas como General Motors obtiveram sucesso na flexibilização de seus sistema de produção. Além disso, o desenvolvimento do modelo toyotista substituiu o Fordismo em diversas empresas no mundo.

O auge do modelo do Fordismo se deu nas décadas de 1950 e 1960. Nesta época, diversas outras indústrias copiaram este modelo. A própria General Motors e a Volkswagen, concorrentes da Ford, cresceram aplicando os conceitos do Fordismo.

A estrutura de trabalho criada por Ford ficou conhecida como Fordismo, elemento fundamental para a modernização que caracterizou a Segunda Revolução Industrial. O Fordismo consiste na produção em massa, redução de custos e organização administrativa da empresa para incentivar o consumo, também em massa.