Por que o Fordismo decaiu?

Perguntado por: eandrade . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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Todavia, as características do Fordismo não se sustentaram por mais tempo e, com outros fatores econômicos, levaram a uma crise do modelo produtivo na década de 1970. O encarecimento da produção, os estoques cheios e padronizados e o desenvolvimento tecnológico foram as grandes razões para essa crise.

O declínio do sistema fordista
O Fordismo começou a declinar a partir da década de 1970, quando empresas como General Motors obtiveram sucesso na flexibilização de seus sistema de produção. Além disso, o desenvolvimento do modelo toyotista substituiu o Fordismo em diversas empresas no mundo.

Um dos problemas gerados foi a repetição de uma mesma tarefa por um longo período de tempo, o que fez os trabalhadores se desgastarem mais facilmente. Os trabalhadores também não tinham visão geral do que faziam, as vezes nem sabiam qual era o resultado final do produto, além de ter baixa qualificação profissional.

Produção concentrada: Espacialmente, a fábrica fordista era concentrada em um local, produzindo e armazenando (estoques lotados) tudo no mesmo espaço. A Crise de 29, ou Grande Depressão, foi um momento de crise financeira das principais potências, que acarretou uma crise mundial em 1929. É uma crise do Liberalismo.

O Toyotismo é um sistema (ou modelo) nipônico de produção de mercadorias, com vista à flexibilização na fabricação de produtos. Este sistema vai substituir o Fordismo enquanto modelo industrial vigente a partir da década de 1970.

Como resposta à crise do fordismo, as empresas passaram a introduzir equipamentos tecnologicamente cada vez mais avançados e novos métodos de organização da produção, como o toyotismo.

O fordismo surgiu com o objetivo de sistematizar a produção em massa. Criado em janeiro de 1914, pelo norte-americano Henry Ford, o sistema foi um marco no mercado automobilístico da época, pois reduziu o tempo de produção e o custo dos veículos.

Entre as desvantagens que o sistema apresentava, estava a baixa qualificação dos colaboradores que, além de executarem um trabalho repetitivo e desgastante, seus salários eram baixos para compensar os baixos custos dos veículos. Isso levou ao surgimento de sindicatos que defendiam os direitos dos trabalhadores.

O fordismo teve como consequências, diríamos positivas, a racionalização das tarefas e o aumento do controlo da qualidade dos produtos, o aumento da produtividade, o surgimento de um novo conceito de fábrica, espaço mais amplo capaz de permitir a linha de montagem onde se opera o trabalho em cadeia; e, ao mesmo tempo, ...

Como funciona o Fordismo na prática
O processo tornou-se mais organizado, com um início, meio e fim. Além disso, os trabalhadores passaram a se especializar em uma única atividade, sem conhecer o processo de forma integrada. Um dos efeitos foi justamente o ganho de um ritmo mais acelerado ao trabalho.

A Grande Depressão é considerada uma das maiores desacelerações econômicas da história global. Foi um momento marcado por um período de quedas acentuadas na produção industrial, deflação, desemprego em massa, colapso nos bancos e aumentos acentuados nas taxas de pobreza.

Nascido em 19 de dezembro de 1905, o investidor Irving Kahn foi considerado o “domador de crises” devido à sua atuação no mercado financeiro na Crise de 1929.

Ou seja, enquanto no Fordismo o trabalhador conhece apenas uma função, no Toyotismo ele tem que saber de todo o processo do produto. Desse modo, os funcionários possuem funções menos específicas, trabalhando naquilo que tiver maior demanda no momento.

A principal mudança feita por Ford em relação ao modelo Taylorista foi a inserção de esteiras rolantes na linha de montagem de seus automóveis, de forma que os funcionários não precisassem sair das suas posições.

Enquanto no taylorismo o trabalhador era adequado à máquina, tendo sua produção cronometrada e programada para agir de modo repetitivo, o fordismo fez o contrário, adaptando as máquinas ao trabalhador, com a inovação da esteira rolante, do trabalho especializado.

Uma das principais e mais marcantes inovações do fordismo foi em relação à linha de montagem, que tinha uma esteira rolante que levava o produto até o operário encarregado de trabalhá-lo. Assim, o operário apenas ficava em seu posto parado, esperando seu produto.