Por que os judeus devem se casar entre si?

Perguntado por: aribeiro . Última atualização: 19 de julho de 2023
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No judaísmo, o casamento sempre foi considerado uma instituição sagrada. Desde os dias dos profetas, ele foi visto como um acordo sagrado entre o homem e a mulher tendo Deus como intermediário.

Isso porque o Talmud e a Cabalá nos ensinam que o casamento não é apenas uma união entre dois indivíduos. É a reunião de duas metades compatíveis. Um casal compartilha a mesma alma que, no nascimento, se divide em duas metades incompletas. Com o casamento, elas se reúnem e se tornam, mais uma vez, completas.

O casamento no Judaísmo é visto como um vínculo contratual entre um homem e uma mulher, através do qual eles se unem para criar uma família. Embora a procriação não seja o único propósito, um casamento judaico também é esperado para cumprir o mandamento de ter filhos.

A relação sexual no Judaísmo é um dos primeiros mandamentos. Assim está na Torá: “O homem deixará seu pai e sua mãe e unir-se-á à sua mulher, tornando-se ambos uma só carne”.

Quando a Torá nos detalha o casamento como uma união entre um homem e uma mulher que se tornam uma só carne, está nos afirmando qual o segredo de um matrimônio feliz: somente quando homem e mulher se tornam verdadeiramente e apenas um, eles podem viver felizes!

O divórcio é um dos preceitos positivos da Torá. Em caso de separação, o marido deve escrever um sefer-critut (um documento de rompimento) entre ele e a sua esposa, conforme consta na Torá, no livro Deuteronômio, XXIV.

As principais responsáveis pelo aumento na taxa de fertilidade foram mulheres judias não ortodoxas – aquelas que pertencem à etnia judaica, mantém algumas tradições, mas não se consideram assim tão praticantes dos antigos preceitos do judaísmo. Essas também são as que, em média, têm nível de instrução mais alto.

Conhecer melhor a rotina do parceiro
Nem sempre conviver com outra pessoa é uma tarefa simples. Nesse ponto, morar junto antes de casar pode ser uma ótima ideia, já que antes de assumir um compromisso mais sério perante a família e os amigos, você já saberá se há cumplicidade, parceria e tolerância de ambas as partes.

Ao completar 13 anos, o jovem atinge a maioridade religiosa judaica. Para marcar esta passagem, é celebrado o Bar-Mitzvá, uma cerimônia que ressalta a importância de cada um dos judeus na corrente ancestral do judaísmo.

Todo casamento tem sua preparação que pode durar meses e até anos, e no casamento judaico isso não é diferente! O momento de escolha do vestido, rituais que o noivo deve seguir e até mesmo a comida precisam ser combinadas de acordo com a cultura e por isso tempo e muita dedicação são necessários.

O judaísmo se divide principalmente em três grandes correntes, ligadas às interpretações dos livros e rituais considerados sagrados. São elas: a ortodoxa, a reformista e a conservadora.

Na tradição mística judaica, os cães são símbolos do demoníaco. No Zohar, texto central do misticismo judaico, está escrito que o mal no mundo é como um cão feroz em uma longa coleira.

A palavra em hebraico para amor é “ahavá”. Ela nos mostra essa verdadeira definição de amor, já que ahavá é edificada sobre consoantes de raiz que significam “dar”. Para que o amor seja verdadeiro, ele deve ser categórico, com uma ação ligada ao conceito de bondade.

Jesus mostra que a aliança matrimonial pode ser quebrada pela infidelidade e que, neste caso, o divórcio é autorizado, mas não obrigatório. Além disso, no caso de divórcios válidos, o novo casamento é autorizado. Palavras-chaves: Divórcio e novo casamento (NT). Mateus 5.31,32.

Jeová é uma das transliterações para língua portuguesa (além de Javé, Iehovah, Iavé ou até Yahweh) do Tetragrama YHVH, ou seja, a designação das quatro consoantes que compõem o nome de Deus em hebraico.

Antes da cerimônia e perante duas testemunhas, o casal assinava um documento escrito em aramaico (ketubá), que era lido em voz alta, e estabelecia as obrigações do homem, a partir do enlace matrimonial. Sem essa espécie de contrato (que ficava sob a guarda da noiva) o casal não podia viver junto, debaixo do mesmo teto.