Por que o grafite pode ser considerado uma arte democrática?

Perguntado por: rrodrigues . Última atualização: 19 de julho de 2023
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“O grafite é um trabalho de artes plásticas, além de ser uma forma de ativismo, no sentido de ser usado para fazer cobranças, às vezes por questões políticas ou sociais. Ou seja, pode ser considerado uma forma de protesto também. O importante é que o desenho provoque reflexões”, opina.

A arte urbana é uma forma democrática de produção e acesso cultural, em que as ações ocorrem pela ocupação de espaços públicos e, por conta disso, dialogam diretamente com as pessoas que habitam e/ou circulam nas cidades.

Mas o que é exatamente a democratização da arte? A arte é um direito de todos, para todos, assim, a democratização é o processo pelo qual a arte se torna difundida para todas as classes da sociedade, inclusive as mais periféricas, de maneira popular.

São pinturas e desenhos feitos nos muros e paredes públicos. Não é simplesmente uma pichação, mas uma expressão artística. Tem a intenção de interferir na paisagem da cidade, transmitindo diferentes idéias. Não se trata, portanto, de poluição visual.

A autora considera a forma mais democrática de arte aquela que envolve a participação ativa do público na criação e disseminação das obras.

Resposta: A arte digital é frequentemente associada a características democráticas devido a sua acessibilidade, interatividade e possibilidade de participação ativa do público.

Grafite é um tipo de manifestação artística surgida em Nova York, nos Estados Unidos, na década de 1970. Consiste em um movimento organizado nas artes plásticas, em que o artista cria uma linguagem intencional para interferir na cidade, aproveitando os espaços públicos da mesma para a crítica social.

grafite

Dentre as várias manifestações artísticas mundialmente conhecidas, uma das mais democráticas certamente é o grafite, tido como um movimento organizado das artes plásticas. Nasceu nos subúrbios da cidade de Nova York, nos Estados Unidos, em algum momento da década de 70.

Pode ser na música, na pintura, na literatura, no teatro, na dança, no desenho, a arte é democrática. Todo mundo pode participar, não importa idade, gênero, crença ou etnia, é o lugar onde artistas profissionais e amadores interagem na mesma frequência.

Sim, existem outras formas de arte que podem ser consideradas democráticas, como a arte urbana, a música popular e o teatro de rua. Estas formas de arte são geralmente mais acessíveis e populares, sendo produzidas e consumidas por uma grande variedade de pessoas, sem distinção de classe social ou formação educacional.

Na sociedade, culturalmente, o picho é visto como sujeira e vandalismo, enquanto o grafite acabou se tornando sinônimo de arte e é reconhecido com algo visualmente agradável e bonito, diferente das pichações em preto e com letras difíceis de serem compreendidas.

O grafite é um tipo de arte urbana caracterizado pela produção de desenhos em locais públicos como paredes, edifícios, ruas, etc. É bastante usado como forma de crítica social, e, além disso, é uma maneira de intervenção direta na cidade, democratizando assim, os espaços públicos.

A partir do graffiti os jovens podem sentir-se mais valorizados, pois trarão algo que está na rua, ultrapassando os muros da escola, fazendo com que todos repensem e revejam posturas e reelaborem as questões de cidadania, de forma espontânea estimulando os jovens a se tornarem sujeitos ativos e atuantes.

A democratização da arte desempenha um papel fundamental na sociedade contemporânea. Ela busca tornar a arte acessível a todos, promovendo a inclusão e a diversidade cultural. Essa abordagem visa superar as barreiras tradicionais que limitavam o acesso à arte apenas a determinados grupos privilegiados.