Por que a energia solar é tão cara?

Perguntado por: osantana8 . Última atualização: 17 de julho de 2023
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O custo de um sistema de energia solar varia de acordo com o tamanho da localidade, consumo de energia e características do local de instalação. Sendo assim, os materiais utilizados na placa solar, sua eficiência e durabilidade, além dos gastos referentes à sua instalação, influenciam no orçamento.

Uma fonte de energia limpa, renovável e abundante em praticamente todo o planeta, estas são as principais vantagens da energia solar, que pode levar eletricidade e sustentabilidade até em locais isolados, suas desvantagens são a intermitência da geração (apenas durante o dia) e alto custo da tecnologia.

Basicamente, a energia solar não é largamente explorada no Brasil por seu alto custo de aquisição, ainda que a Aneel tenha estabelecido uma Norma Resolutiva 482/2012 em 2013, muitos dos cidadãos não geram a própria energia por não enxergarem a prática como um investimento viável.

Entre as principais desvantagens da energia solar está o alto custo dos equipamentos devido à falta de incentivos governamentais, principalmente em sistemas à bateria que, apesar de serem uma solução ao problema da intermitência da energia solar, ainda possuem baixa eficiência no armazenamento.

Desvantagens da usina solar

  • Não gera energia à noite. Uma das poucas desvantagens da usina solar é que a captação cessa durante a noite. ...
  • Alto custo de aquisição. A operação da usina solar ainda é considerada cara. ...
  • Fonte de energia limpa. ...
  • Baixo custo de manutenção. ...
  • Fonte de energia gratuita.

Os sistemas fotovoltaicos de micro e minigeração de energia (pequenas usinas ou usinas residenciais e comerciais) contratados a partir de janeiro de 2023 serão taxados de modo progressivo, começando com 15%. Ou seja, o produtor que adotou energia solar fotovoltaica a partir de 7 de janeiro de 2023 será atingido.

Portanto, todo produtor de energia solar que adquiriu os equipamentos e iniciou produção após 7 de janeiro de 2023, estará sujeito à taxa de energia solar. Ou seja, pagará pelo uso da infraestrutura disponibilizada pela distribuidora nos períodos em que não houver geração simultânea.

Investir em energia solar ainda pode ser uma boa opção em 2023, devido à crescente eficiência e baixo custo da tecnologia, e a crescente consciência sobre a importância de fontes de energia limpa e renováveis.

O grande problema é que o mercado de energia solar quase não é divulgado por todo o território brasileiro. O sistema não é inclusivo e muitas famílias não têm acesso financeiro para a instalação. O governo e as empresas privadas oferecem linhas de créditos para financiamento da instalação do sistema.

Mesmo nos dias nublados ou chuvosos, a atuação do sol permanece a existir. A radiação e a claridade ainda são enviadas e podem ser captadas pelos painéis. Isso acontece porque a geração não está ligada à temperatura e, sim, à iluminação.

A principal desvantagem dos sistemas fotovoltaicos conectados é a sua dependência da rede elétrica pública. Um gerador de energia solar on-grid tem que automaticamente cessar seu funcionamento quando falta luz da rede (queda de energia) e voltar a funcionar apenas quando restabelecido o serviço da distribuidora.

A dívida ruim “custa caro e não se paga”, deteriora a condição econômica do tomador, ao invés de melhorá-la. São exemplos típicos de dívidas ruins: Limite do cartão de crédito – cujo custo (juros) pode chegar a 300% ao ano.

Essa energia excedente, que vai para rede, é transmitida pelos cabos que ficam nos postes e vai abastecer algum outro lugar. Mas fica registrada como um crédito para o consumidor. Se a família gera 600 quilowatts/hora com painéis solares, mas só usa 300 kWh, os outros 300 vão para a rede elétrica.

Hoje existem três tipos principais de sistemas de energia solar: o sistema solar fotovoltaico, o sistema solar térmico e o sistema solar heliotérmico (também chamado de termossolar).

Com a nova lei, essa realidade mudou. Agora, os consumidores que possuem sistema fotovoltaicos serão “taxados” pelo serviço responsável pela transmissão de energia até as residências, chamado de Fio B. Para quem não produz a própria energia, esse custo já está embutido na conta de luz.