Onde fica o veneno da mandioca?

Perguntado por: onovais . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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Parte tóxica: Qualquer parte da planta, principalmente as folhas e a entrecasca da raiz. Princípio ativo: As variedades, tanto a brava como a doce contém como princípio ativo tóxico um glicossídio cianogenado denominado linamarina que, por decomposição hidrolítica libera ácido cianídrico (HCN).

A maior parte das toxinas das mandiocas mansas fica concentrada nas folhas, mas parte das toxinas vai à raiz. Por esse motivo, é importante sempre descascarmos, e cozinharmos ou fritarmos antes de comer a mandioca, garantindo que as toxinas se evaporem por completo.

Nem toda mandioca tem veneno, só as que são amarelas. O procedimento para a retirada do veneno é ralar a mandioca e deixar de molho em água com sal por cerca de 48 horas.

Produzidos a partir da mandioca, a farinha, o tucupi e a maniva possuem compostos de cianeto, como o ácido cianídrico, uma substância tóxica. O modo de preparação desses produtos, no entanto, proporciona a eliminação do veneno e torna esses alimentos adequados para o consumo humano.

A substância tóxica da mandioca é conhecida como glicosídeo cianogênico. No entanto, ela é encontrada em menor quantidade na mandioca-mansa. A mandioca crua não deve ser consumida, e mesmo quando mal cozida, ela pode apresentar toxicidade.

São consideradas como mansas ou de mesas as raízes que apresentam menos de 50 mg de HCN/kg de raiz fresca sem casca; moderadamente venenosas: 50 a 100 mg de HCN/kg de raiz fresca sem casca; e bravas ou venenosas: acima de 100 mg de HCN/kg de raiz fresca sem casca.

A mandioca-amarga ou brava possui alto teor de ácido cianídrico (quantidade de linamarina maior que 100 mg/kg), extremamente tóxico ao homem e aos animais. Quando a linamarina sofre a ação de enzimas externas ou existentes na própria raiz, surge o ácido cianídrico, com alto ou baixo grau de toxidade.

É importante que ressaltar que a mandioca não deve ser consumida crua, porque esta forma contém ácido cianídrico, um composto presente especialmente na mandioca da espécie conhecida como “brava”, e que pode causar intoxicação, gerando sintomas, como náuseas, vômitos, convulsões, falta de ar e, em casos mais graves, ...

A espécie Manihot esculenta Crantz que pode ser a mandioca, a macaxeira (mandioca mansa, aipim), ou mesmo a maniçobeira, outra variedade da qual se aproveita somente as folhas, possui alto teor de ácido cianídrico, ou seja, o veneno cianeto, e precisa desse tempo cozimento para ser eliminado e assim, seguro ao consumo ...

Lavagem: A mandioca deve ser mergulhada em água para soltar a sujeira e depois escovada para remover a matéria orgânica aderida (Figura 2a). Primeira sanitização: Após a lavagem, sanitizar as raízes com casca, utilizando-se solução de hipoclorito de sódio (200 ppm de cloro ativo), por 15 minutos.