Onde a DPOC afeta?

Perguntado por: icaldeira . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Esta campanha se concentrará nos fatores que contribuem para a DPOC desde o nascimento até a idade adulta e o que pode ser feito para promover a saúde pulmonar ao longo da vida, bem como proteger as populações vulneráveis. A doença afeta os pulmões ao obstruir as vias aéreas, tornando a respiração difícil.

É uma doença pulmonar que obstrui as vias aéreas, tornando a respiração difícil. Os principais sintomas da DPOC são: falta de ar aos esforços, que pode progredir até para atividades corriqueiras como trocar de roupas ou tomar banho; pigarro, tosse crônica, tosse com secreção e que piora pela manhã são sintomas comuns.

Essas estruturas tubulares contam com alvéolos que se enchem de ar e depois se esvaziam durante a respiração. O DPOC faz com que os brônquios sofram um estreitamento, pois passam a acumular muco e perdem a elasticidade ou até chegam a destruir os alvéolos.

No entanto, devido ao aumento do tabagismo entre as mulheres, a taxa de DPOC está aumentando entre elas. Quanto à idade, a doença é mais comum em pessoas acima dos 40 anos, embora possa ocorrer em idades mais jovens, especialmente em casos de exposição significativa a fatores de risco.

O enfisema e a bronquite crônica são as duas principais ocorrências de DPOC, mas a asma brônquica é também bastante comum. Em todos os casos, esses danos nas vias aéreas (brônquios, alvéolos), acabam por interferir na troca do oxigênio e gás carbônico nos pulmões.

A obstrução ao fluxo aéreo na DPOC faz com que o ar fique preso nos pulmões após uma expiração completa, aumentando o esforço necessário para respirar. Também em pacientes com DPOC, o número de capilares nas paredes dos alvéolos diminui. Essas anomalias prejudicam a troca de oxigênio e dióxido de carbono.

Por se tratar de uma doença que afeta as vias respiratórias, os primeiros sintomas da DPOC são a dispneia (falta de ar) e a tosse – expectorante ou não. Outros sinais que podem aparecer, embora não tão comumente, são chiados, pressão no tórax e cansaço após atividades simples.

Pacientes que apresentam exacerbação da DPOC com sinais de gravidade (risco de vida), devem ser atendidos em Serviços de emergência. Os principais sinais e sintomas são: Dispneia, tosse, sibilos e aumento da produção de escarro e/ou alteração de sua característica (purulento).

Lembrando que um índice de saturação considerado normal está geralmente acima de 95%. As exceções nesse caso são pessoas portadoras de deficiências respiratórias crônicas, como DPOC ou asma. Para elas, a saturação pode oscilar em torno de 90%, sendo considerada normal ainda assim.

Existem dois tipos principais de DPOC – bronquite crônica e enfisema.

Se os alvéolos começam a se romper e formam bolhas, caracteriza-se como enfisema. A limitação causada pela bronquite crônica obstrutiva e o enfisema causa a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que é caracterizada pela dificuldade da respiração, mas pode ser prevenida e tratada.

A DPOC pode evoluir com infecções respiratórias de repetição que levam a uma acentuação aguda dos sintomas da doença. Essa situação é comumente conhecida como “crise de bronquite”, e cientificamente chamada de exacerbação da doença. Em muitas dessas situações, há necessidade de internação para o tratamento dessa crise.

O tabagismo é a principal causa da DPOC, porque a fumaça e outras substâncias presentes no cigarro danificam os tecidos das vias respiratórias, provocando sintomas como tosse com muco, falta de ar, cansaço, e perda de peso, por exemplo.