Como evolui a DPOC?

Perguntado por: ialbuquerque4 . Última atualização: 17 de julho de 2023
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A DPOC pode evoluir com infecções respiratórias de repetição que levam a uma acentuação aguda dos sintomas da doença. Essa situação é comumente conhecida como “crise de bronquite”, e cientificamente chamada de exacerbação da doença. Em muitas dessas situações, há necessidade de internação para o tratamento dessa crise.

A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma doença com evolução indeterminada e prognóstico variável. O prognóstico depende de diversos fatores, incluindo predisposição genética, exposições ambientais, comorbidades e, em menor grau, exacerbações agudas.

A exposição ao tabaco, à poluição, gases e substâncias tóxicas são os principais fatores de risco da DPOC. A prematuridade também aumenta a predisposição à doença em idades mais avançadas.

A DPOC leva anos para se desenvolver e progredir. A maioria dos pacientes fumou ≥ 20 cigarros/dia durante mais de 20 anos. Habitualmente, a tosse produtiva é o sintoma inicial em pacientes tabagistas com 40 a 50 anos de idade.

Enfisema é definido como a destruição generalizada e irreversível das paredes alveolares (as células que suportam os sacos de ar, ou alvéolos, que compõem os pulmões) e alargamento de muitos dos alvéolos.

DPOC leve = OURO 1 (maior ou igual a 80% FEV1) DPOC moderada = OURO 2 (50-80% FEV1) DPOC grave = OURO 3 (20-50% FEV1) DPOC muito grave = OURO 4 (menos de 30% FEV1)

Classificação da gravidade da limitação do fluxo aéreo na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): Nos testes de função pulmonar, uma razão VEF1/CVF (volume expiratório forçado no primeiro segundo/capacidade vital forçada) pós-broncodilatador <0.7 é geralmente considerada diagnóstica para DPOC.

Lembrando que um índice de saturação considerado normal está geralmente acima de 95%. As exceções nesse caso são pessoas portadoras de deficiências respiratórias crônicas, como DPOC ou asma. Para elas, a saturação pode oscilar em torno de 90%, sendo considerada normal ainda assim.

O diagnóstico de DPOC pode ser um alerta para que o paciente tenha um estilo de vida mais saudável. A doença pode não ter cura, mas existem cuidados que controlam os sintomas e possibilitam viver bem com a DPOC. Uma das formas é combater a progressão da DPOC com a inclusão de hábitos saudáveis na rotina.

Infecções virais e bacterianas são os fatores precipitantes mais frequentemente identificados nas exacerbações de DPOC.

Tratamento farmacológico para DPOC estável. devem utilizar regularmente fármacos de uma ou ambas as classes para melhorar a função pulmonar e aumentar a capacidade de exercício. A frequência das exacerbações pode ser reduzida com o uso de anticolinérgicos, corticoides inalatórios ou beta-agonistas de ação prolongada.

Falta de energia; Presença de infecções respiratórias mais frequentes; Tornozelos, pés ou pernas inchadas; Perda de peso.