O que acontece quando o pulmão fecha?

Perguntado por: rramos6 . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Por causas diversas, essas estruturas acabam se fechando. E isso impede a captação de oxigênio e pode levar ao colapso pulmonar. Por vezes, a condição é passageira, mas há casos em que persiste e representa ameaça à vida do paciente.

O tratamento da atelectasia vai depender do que causa a condição. Em alguns casos, ele pode ter que realizar uma broncoscopia para remover o objeto que está causando o bloqueio em seus pulmões. Em outros casos, podem ser utilizados medicamentos que reduzam o muco para ajudá-lo a respirar.

A atelectasia é um quadro clínico no qual a totalidade ou parte de um pulmão fica sem ar e entra em colapso. A obstrução dos brônquios é uma causa comum de atelectasia. Pode ocorrer falta de ar se os níveis de oxigênio estiverem baixos ou em casos de pneumonia.

Quando há ar no espaço pleural, o pulmão entra em colapso parcial. Às vezes, grande parte do pulmão ou todo o órgão entra em colapso, o que causa falta de ar. Um pneumotórax espontâneo primário é um pneumotórax que ocorre sem nenhuma causa aparente em pessoas sem doença pulmonar conhecida.

O pulmão é um órgão capaz de se regenerar, mas dependendo da gravidade da infecção, é possível que haja sequelas como se fossem cicatrizes.

Entre 2 a 12 semanas, a circulação melhora e a função pulmonar aumenta. Entre 1-9 meses, a tosse e a falta de ar diminuem. Dentro de 5 a 15 anos, o risco de AVC é reduzido ao de um não fumante. Em 10 anos, a taxa de mortalidade por câncer de pulmão é cerca de metade da de um fumante.

Adaptação dos pulmões após cessar o consumo do cigarro
De fato, ao cessar o consumo do tabagismo, a regeneração inicia precocemente e segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), as primeiras mudanças do organismo ocorrem entre 12 até 24 horas após parar o consumo.

Se não for tratada, a atelectasia pode se estender por semanas e levar a complicações como a pneumonia ou a insuficiência respiratória aguda, que pode ser fatal.

Os sintomas incluem fadiga, perda de apetite, suores noturnos, febre, perda de peso e tosse com expectoração. O diagnóstico geralmente é determinado com uma radiografia torácica. As pessoas geralmente precisam tomar antibióticos por várias semanas até que o abscesso pulmonar desapareça.

Algumas doenças pulmonares são desencadeadas ou têm como seus fatores de risco a exposição a longo prazo a certas substâncias, como o tabaco, a poeira, o pólen, a fumaça de cigarro, e a irritantes químicos, como o asbesto.

As complicações do Pneumotórax podem incluir hipoxia, hipercapnia e hipotensão. A lesão pulmonar por reexpansão é incomum, e é observada com maior frequência quando há colapso pulmonar, Pneumotórax grande, reexpansão rápida ou pressão de pressão pleural negativa maior que 20cm.

Os pulmões e suas estruturas até podem se regenerar e permitir melhora na qualidade de vida, mas os danos acumulados são irreparáveis. Ao cessar o tabagismo, a recuperação começa imediatamente. Mesmo após anos fumando, alguns meses são suficientes para promover melhora na qualidade de vida da maioria dos fumantes.

A cirurgia é realizada sob anestesia geral ou apenas sedação. É feita uma pequena incisão de 2-2,5cm, por onde se introduzem uma câmara e os instrumentos cirúrgicos apropriados. Com a câmara, o cirurgião localiza as bolhas de enfisema, normalmente apicais, que são ressecadas com suturas mecânicas.

Suzana Pimenta, “a dor no pulmão provocada por infecções no órgão, especialmente quando acometem também a pleura, pode ser como uma dor nas costas persistente e, normalmente, pode estar associada a sintomas como febre, tosse constante, dificuldade para respirar ou piora da dor ao puxar fundo o ar ou espirrar.

Não existe uma quantidade segura de cigarro. O cardiologista e consultor do Bem Estar Roberto Kalil lembra que o cigarro aumenta em 30% o risco de infarto.