O que vem primeiro o raio ou trovão?

Perguntado por: acorte . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Essa onda sonora utiliza o solo e o ar como meios de propagação, por isso o trovão acontece após o raio tocar o solo. “O motivo pelo qual nós vimos o raio antes e ouvimos o trovão depois, está relacionado com a velocidade da luz, que é muito maior do que a velocidade do som”, destaca o docente.

Assim, a distância em metros ao local onde ocorreu a trovoada é obtida multiplicando 340 pelo intervalo de tempo, em segundos, entre o relâmpago e o trovão. Por exemplo: - se o intervalo é de 10 segundos, a trovoada está a 3 400 m (3,4 km); - se a trovoada estiver a 5 000 m (5 km), o intervalo de tempo é de 14,7 s.

Os raios são grandes descargas elétricas que ocorrem entre uma nuvem e o solo, entre nuvens ou até mesmo dentro de uma mesma nuvem. Chamamos de trovões os sons gerados por essas descargas elétricas. Além de som, esses eventos geram também clarões, e são esses que definimos como relâmpagos.

"O raio é perigoso porque é uma descarga elétrica, que ao atingir uma pessoa, ou cair próximo dela, pode ser fatal. Já o trovão é apenas o som proveniente do deslocamento de ar da passagem do raio", explica Gerson Santos, integrante do grupo de espetáculos Ciência em Show.

Assim, a luz do relâmpago é vista por nossos olhos antes que o som do trovão chegue aos nossos ouvidos.

João Pinheiro, no Noroeste de Minas Gerais, foi a cidade com maior incidência de raios em todo o estado em 2022, com 303.751 raios. O levantamento foi feito pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT), vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

7 - Como saber se o raio caiu perto? A luz produzida pelo raio chega quase instantaneamente à visão de quem o observa. Já o som (trovão) demora um bom tempo, pois a sua velocidade é menor.

Os raios ocorrem porque as nuvens se carregam eletricamente. É como se tivéssemos uma grande bateria com um pólo ligado na nuvem e outro pólo ligado na terra. A "voltagem" desta bateria fica aplicada entre a nuvem e a terra.

Isso acontece devido à força gravitacional da Terra, já que, embaixo d'água, a velocidade do som é aumentada, mas não chegando à velocidade da luz.

Os trovões são fenômenos sonoros gerados pelo movimento de cargas elétricas na atmosfera. Os sons dos trovões ocorrem em razão do aquecimento brusco e a rápida expansão do ar, produzindo assim uma forte pressão que se manifesta através de som, denominado de trovão.

Sim, pode ser uma fobia, (astrafobia) , que é o medo irracional de trovões e tempestades. Para superar esse medo, é importante enfrentá-lo gradualmente com ajuda de um psicólogo especialista que poderá ajudar a entender o medo e a desenvolver estratégias para enfrentá-lo.

Na verdade, tanto o relâmpago quanto o trovão acontecem simultaneamente ao raio, mas cada um viaja a uma velocidade diferente. Se o relâmpago nada mais é do que a luz, isto significa que ele viaja a uma velocidade aproximada de 300 mil km/s — e nada, até onde se sabe, é mais veloz que a luz.

O choque entre as partículas de gelo dentro da nuvem causa uma separação de cargas elétricas positivas e negativas. Quando a diferença de cargas é muito grande, uma carga elétrica, geralmente negativa, chamada condutor, fraca e invisível, deixa a nuvem e ziguezagueia para baixo, entre 30 e 50 metros de altitude.

Essa onda sonora utiliza o solo e o ar como meios de propagação, por isso o trovão acontece após o raio tocar o solo. “O motivo pelo qual nós vimos o raio antes e ouvimos o trovão depois, está relacionado com a velocidade da luz, que é muito maior do que a velocidade do som”, destaca o docente.

Os raios são descargas elétricas geradas pelo atrito de massas de ar nas nuvens, e os trovões resultam da expansão de massas de ar aquecidas pelos raios.

Os raios costumam cair em torres metálicas, chaminés, árvores isoladas, casas construídas em campos. Isto de deve ao fato de que o raio sempre procura o caminho de menor “resistência” entre a nuvem e a terra. Vale ressaltar, que os pontos altos e pontiagudos favorecem o início da descarga atmosférica.