O que pode ser confundido com autismo leve?

Perguntado por: ibeiramar4 . Última atualização: 8 de julho de 2023
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O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) são comumente confundidos por apresentarem sintomas semelhantes e que podem comprometer o comportamento, o aprendizado, o desenvolvimento emocional e as habilidades sociais de quem os possui.

A Síndrome do X-frágil é parecida com o autismo, mas a principal diferença entre elas é a sua causa: Na SXF a genética é a responsável e pode ser detectada por meio de exames de sangue específicos. Já o autismo não tem uma causa identificada, apesar de também estar bastante ligada à genética e fatores ambientais.

Para diagnosticar o autismo, o médico irá verificar o desenvolvimento e o comportamento da criança. Como não existe nenhum exame que comprove a condição, ele fará isso através de entrevistas com os pais e observação do comportamento da criança.

Em casos de TEA sindrômico, pode-se utilizar, ainda, o exoma, um exame que detecta variações genéticas nos éxons, as regiões codificadoras do DNA.

Não existe um exame que possa determinar que a pessoa está no espectro do autismo. Ao contrário disso, o diagnóstico é clínico e feito de maneira observacional, com apoio de uma equipe multidisciplinar e de profissionais da neuropediatria ou psiquiatria infantil.

Tem dificuldade em prestar atenção quando lhe apontam um objeto. Não atende quando lhe chamam. Não consegue demonstrar as emoções através de gestos e expressões faciais. A criança é vista como “independente”.

De igual maneira, o laudo poderá ser emitido por médico da rede de saúde pública ou privada.

Sim, pessoas com TEA podem chegar à vida adulta, vivendo de maneira independente. Mas, tudo depende do grau do transtorno e de quanto a pessoa foi estimulada durante a vida.

Outros sinais de autismo infantil são:

  • Pouco contato visual;
  • Dificuldade na comunicação e de se expressar (sentimentos, ideias, gostos, etc);
  • Não responder o próprio nome quando for chamado;
  • Comportamentos repetitivos;
  • Maior sensibilidade ao ambiente, principalmente com sons, cheiros, luzes, etc;

Dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato visual, identificar expressões faciais e compreender gestos comunicativos, expressar as próprias emoções e fazer amigos. Dificuldade na comunicação, caracterizado por uso repetitivo da linguagem e dificuldade para iniciar e manter um diálogo.

Ainda assim, não atingir esses marcos, pode significar atrasos na linguagem. Os atrasos na fala são sinais característicos do autismo, mas isso não significa que uma criança tenha TEA. Existem diferenças entre as dificuldades de comunicação e sociais causadas pelo transtorno e distúrbios da fala e da linguagem.

O diagnóstico é clínico, ou seja, feito através de observação nas consultas e do relato do comportamento da criança (sob o olhar dos pais, da escola e de outros profissionais), levando em consideração os critérios diagnósticos estabelecidos pelo DSM V 1. Exames não são necessários para o diagnóstico.

Como é feito o diagnóstico de autismo? Não existe um exame que possa determinar que a pessoa está no espectro do autismo. Ao contrário disso, o diagnóstico é clínico e feito de maneira observacional, com apoio de uma equipe multidisciplinar e de profissionais da neuropediatria ou psiquiatria infantil.

Segundo a pesquisa, publicada periódico cientifico Molecular Psychiatry, a idade avançada do pai, da mãe ou de ambos aumenta o risco de autismo. Os resultados mostraram que quando os pais têm mais de 50 anos, o risco de autismo da criança é 66% maior em relação aos filhos de pais com 20 anos.

Mostra pouco interesse em interagir com os colegas; Tem dificuldade para compreender os sentimentos de outras pessoas ou falar sobre os seus próprios sentimentos; Não joga jogos com tomada de turnos aos 5 anos; Possui resistência extrema a mudanças.

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A variabilidade na apresentação clínica do TEA é ampla, impactando em maior ou menor grau diversas áreas do desenvolvimento.