O que é uma neoplasia invasiva?

Perguntado por: amachado . Última atualização: 7 de julho de 2023
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A neoplasia invasive pré-clínica se refere à neoplasia cervical precoce com invasão minima do estroma, em geral não apresentando sintomas ou características clínicas. À medida que ocorre a invasão do estroma, a doença se torna clinicamente manifesta e revela padrões de crescimento, visíveis ao exame especular.

A neoplasia maligna é um tumor de crescimento rápido, formado por células que se apresentam de forma diferente daquelas presentes do tecido normal. Esse tumor tem limites pouco definidos, é capaz de invadir tecidos vizinhos e também pode provocar metástases. As neoplasias malignas são frequentemente chamadas de câncer.

Todo câncer é uma neoplasia, mas nem toda neoplasia é um câncer. Enquanto o tumor benigno é uma massa com crescimento celular organizado, a neoplasia maligna é aquela em que as células crescem desordenadamente e podem se espalhar para órgãos e tecidos adjacentes, processo chamado de metástase.

Neoplasia é sinônimo de tumor e nós as dividimos em “benignas” e “malignas”. Essa divisão leva em conta a capacidade da célula de se diferenciar, tempo e forma como elas levam para crescer e capacidade de dar metástases (disseminar além do sítio de origem).

As neoplasias intraepiteliais cervicais de alto grau (HSIL/NIC 2/3) são lesões induzidas por papilomavírus humanos (HPV), no curso de infecções persistentes, pre- dominantemente por subtipos de HPV de alto risco (hr HPV) – 16 e 18 (que estão presentes em 50% a 60% das lesões de alto grau e em 70% das lesões invasivas) ...

O carcinoma invasivo, de tipo não especial, também antigamente conhecido por carcinoma ductal invasivo, é o tipo histológico mais comum do câncer de mama, podendo ser Grau I, II ou III. Através da análise imunoistoquímica, pode ser dividido em suptipo hormônio positivo, HER2 superexpresso ou triplo negativo.

​Segundo o Dr. Felipe Moraes, “a neoplasia maligna apresenta mais chances de cura quando é detectada e tratada logo no início, dessa forma, em alguns casos, pode-se evitar a metástase, ou seja, quando as células malignas se espalham por outros órgãos e, com isso, se obter a cura", explica o médico.

A dor é um sintoma que pode ocorrer nas neoplasias malignas e, muito provavelmente, é o sintoma mais temido pelos pacientes. Contudo, é possível mitigá-la de modo significativo com avaliação e tratamentos adequados.

Neoplasia maliga, também chamada por câncer ou tumores malignos, é o conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para outras regiões do corpo (metástase).

A neoplasia maligna mais frequente no Brasil é a de pele (não melanoma), com maiores taxas nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. No sexo masculino, seguem-se as de próstata, de pulmão (inclusive traqueia e brônquio), e de estômago, as duas últimas com valores bem acima dos observados em mulheres.

O tratamento das neoplasias varia conforme o tipo detectado. Geralmente, as neoplasias benignas não requerem tratamento, devendo ser apenas realizado o acompanhamento médico. No entanto, em alguns casos, como quando ocorre a compressão de determinados órgãos, uma cirurgia pode ser realizada.

As neoplasias benignas, geralmente, não apresentam risco grave à vida, entretanto, podem complicar-se quando aumentam em grande quantidade, levando à compressão de órgãos e tecidos próximos.

De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o Brasil deve registrar cerca de 700 mil novos casos de câncer por ano, durante o período entre 2023 e 2025.

Estágio I: Tumor restrito a uma parte do corpo, sem comprometimento linfático. Estágio II: Localmente avançando com comprometimento do sistema linfático ou espalhado por mais de um tecido. Estágio III: Localmente avançado, espalhado por mais de um tecido e causando comprometimento linfático.

A graduação de um tumor se baseia no grau de diferenciação das células tumorais, assim os tumores são classificados como grau I até IV com anaplasia crescente. O número de mitoses dentro do tumor tem correlação com a agressividade do neoplasma.