O que é trombofilia?

Perguntado por: . Última atualização: 28 de junho de 2023
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Trombofilia é uma predisposição em desenvolver trombose naqueles indivíduos que possuem anomalias nos fatores de coagulação do sangue, aumentando o risco de formação de coágulos sanguíneos. O motivo se dá por deficiência na ação das enzimas que realizam a coagulação do sangue.

inchaço nas regiões afetadas pelos coágulos — problema que afeta os membros inferiores com maior frequência; aumento da temperatura no local do trombo; dor constante no membro afetado — tanto em movimento, quanto em repouso; diferença na cor da pele (tom azulado), na região onde se formou o trombo.

A trombofilia é uma condição caracterizada pela predisposição ao desenvolvimento da trombose que, por sua vez, é definida pela formação de coágulos de sangue ou trombos. Na prática, esse problema pode levar ao entupimento de veias e artérias. O quadro pode ser hereditário ou adquirido.

O diagnóstico da trombofilia é feito via exame de sangue, que investiga mutações relacionadas a genes da coagulação sanguínea, como o fator V e a protrombina, e deficiências na antitrombina, molécula que desativa enzimas da coagulação, e nas proteínas C e S, que ajudam a regular o processo.

Quais são os sintomas de trombofilia na gravidez?

  • mudanças na pele;
  • inchaço;
  • falta de ar;
  • aumento da pressão arterial;
  • alterações no crescimento do bebê.

A trombofilia é uma condição de saúde caracterizada pela maior facilidade em formar coágulos sanguíneos, aumentando o risco do indivíduo apresentar problemas como trombose venosa, embolia pulmonar ou acidente vascular cerebral (AVC).

Mulheres que desejam engravidar e sofrem com a trombofilia devem realizar o tratamento da doença antes de buscar a gravidez. Isso se deve ao fato de que a condição pode interferir no processo de reprodução assistida e causar falhas de implantação do embrião.

Assim, a trombofilia é tratada com medicamentos anticoagulantes que ajudam a evitar a coagulação sanguínea, que por consequência evitam a formação de coágulos. Já em casos mais moderados, é indicado que a pessoa evite ficar muito tempo parada em viagens ou em outras situações.

As diretrizes atuais sugerem que exames de trombofilia devem ser considerados nas seguintes situações: Se você teve uma trombose venosa profunda ou embolia pulmonar com menos de 40. Se você teve repetidos episódios de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar ou veias inflamadas (tromboflebite).

Pequenas atitudes também podem auxiliar neste processo, como evitar ficar muito tempo sentado, fazer pequenas caminhadas, se alongar e se movimentar sempre que possível. É importante parar de fumar, além de beber bastante água a fim de evitar a formação de coágulos.

Em pacientes com trombofilias, existem fatores que aumentam o risco de trombose, tromboembolismo, AVC ou infarto. Dentre eles estão o uso de estrogênios, cirurgias, terapia de reposição hormonal, imobilização, viagens aéreas prolongadas e a própria gestação.

A trombofilia é adquirida quando é decorrência de outra condição clínica, como neoplasia, síndrome antifosfolípide, imobilização, ou do uso de medicamentos, como terapia de reposição hormonal, anticoncepcionais orais e heparina.

Exames para diagnóstico da trombofilia
Nos casos agudos, quando o atendimento médico ocorre pela ocorrência de trombose, os exames de imagem, como a ultrassonografia podem auxiliar na localização dos trombos. Este monitoramento é imprescindível para acompanhar a efetividade do tratamento, nos casos agudos.

Desse modo, a trombofilia na gravidez pode causar diversas complicações obstétricas tais como: pré-eclâmpsia; problemas no desenvolvimento fetal, prematuridade e aborto de repetição.