O que é proteina c reativa?

Perguntado por: aresende . Última atualização: 28 de junho de 2023
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Proteína c-reactiva ou CRP é uma proteína plasmática reagente de fase aguda produzida pelo fígado. É um dos membros da família de proteínas pentraxina.

Assim, dosar a proteína c-reativa no COVID é importante. Dessa forma, valores acima de 10 a 20mg/dL são comuns na fase inflamatória da doença.

A dosagem de proteína C reativa é um tipo de exame de sangue. Também chamado de PCR, o teste avalia a concentração sanguínea dessa proteína, produzida pelo fígado. Seus níveis elevados são considerados um indicativo de que o organismo está passando por um processo inflamatório.

Níveis extremamente elevados (PCR > 50 mg/dL) estão ligados à infecções bacterianas em aproximadamente 90% das vezes. A diferenciação entre inflamação e infecção aguda é melhor evidenciada quando os valores estão muito altos.

Normalmente quando os valores da proteína C reativa estão altos ou acima de 200 Mg/L e o diagnóstico de infecção é conformado o médico solicita que a pessoa fique no hospital para iniciar a terapia com uso de antibióticos com finalidade de combater a infecção.

A proteína C reativa, que também é conhecida pela sigla PCR, é produzida no fígado e geralmente aumenta significativamente quando há algum sinal de infecção ou inflamação no organismo. O número elevado dessa proteína no sangue ajuda a avaliar a existência de doenças que não são visíveis, como a apendicite.

O teste custa em média entre R$ 130 e R$ 150.

O exame de proteínas totais e frações costuma ser feito como exame de rotina, já que alterações relacionadas à presença de proteínas no sangue pode ser um indicador de doenças renais e hepáticas. Este exame não necessita de agendamento.

PCR alto pode ser câncer? Sim, um nível alto de PCR pode ser sinal de câncer, especialmente linfoma. Contudo, nem todo tipo de câncer provoca um aumento dos valores de PCR, por isso o exame não é usado para diagnosticar a doença.

Como reduzir PCR? Adote uma dieta antiinflamatória, com características mediterrâneas. Ou seja, pobre em alimentos ultraprocessados, açúcares e rica em gorduras boas vindas de azeite de oliva extra virgem, azeitonas, peixes gordos, abacate, castanhas e sementes. Só isso já reduz a inflamação em pelo menos 20%.