O que é o ritual do Toré?

Perguntado por: areis . Última atualização: 17 de julho de 2023
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O Toré é um ritual comum a várias etnias do Nordeste brasileiro, como os Pankararu, Pankararé, Kariri-Xocó, Xukuru-Kariri, Potiguara, Geripancó e Fulni-ô. Trata-se de uma manifestação cultural de grande importância para os indígenas, envolvendo tradição, música, religiosidade e brincadeira.

As primeiras referências ao termo toré são encontradas no final do século XIX, na obra Vocabulário pernambucano, de Pereira da Costa, como sendo uma dança cantada dos mestiços indígenas de Cimbres, Pernambuco, atual território dos índios Xucuru.

É realizado, geralmente, de 15 em 15 dias, tanto com o objetivo religioso quanto festivo, de comemoração. À primeira vista, pode ser percebido como uma dança, que varia de ritmos e linhas (toadas) em cada povo.

O toré é uma tradição indígena de difícil demonstração substantiva por conta da variação semântica e das diversas formas de suas realizações práticas entre as sociedades indígenas e fora delas (1). Trata-se, a princípio, de uma dança ritual que consagra o grupo étnico.

Diante do exposto, percebe-se que é através do ritual do Toré, que a população mais velha da etnia Potiguara conduz seus corpos como instrumento de conhecimento e ensinamentos aos mais novos, pois é através do corpo que é adquirida a proteção dos encantados e se faz reverencia a memória dos seus mortos através da dança ...

Dança de conjunto com participantes de ambos os sexos que se colocam em formação circular, com um solista ao centro. É dança ritual da tradição indígena, cujos participantes imitam animais - como o salto da tainha, as brigas dos guaxinins, o canto da jandaia, o bote da cobra caiana.

Este artigo faz uma descrição e análise do Torém, a dança ritualística dos índios Tremembé de Itarema, no estado do Ceará. Esse grupo indígena também é conhecido por seus exímios artesãos, e pela fabricação do mocororó, bebida feita de caju.

Dança da onça, dança indígena que enaltece um caçador que teria matado o animal com as próprias mãos, é realizada pelos índios Bororo, no Mato Grosso. A dança da onça é uma representação do jovem índio que se tornou um bravo caçador e matou a onça com as próprias mãos.

Fazem desse momento um ritual, pois é tão importante quanto o dançar. Nos chama a atenção à reciprocidade sem igual, todos ajudando uns aos outros, percebemos que fazem com orgulho e prazer, como se todos desejasse ver o outro com as características de um verdadeiro guerreiro Terena.

Um dos principais símbolos da identidade de comunidades indígenas do Vale do Rio Uaçá, a Dança do Turé é uma expressão cultural e religiosa das etnias Galibi do Oiapoque, Galibi-Marworno, Karipuna e Palikur distribuídas em aldeias do município do Oiapoque, extremo norte do Amapá.

Aos mestres, mestras, caboclos, encantados, ciganos, boiadeiros, exus e pombagiras.

[Religião] Em certas religiões ou seitas de matrizes africanas, nome dado aos espíritos dos ancestrais indígenas.

O termo caboclo é amplamente utilizado na Amazônia brasileira como uma categoria de classificação social.