O que é o processo de periferização?

Perguntado por: umendes . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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Compreende-se que a periferização é um processo, no qual a edificação de novas áreas residenciais não se deu de forma contínua à malha urbana, mas sim a partir de grandes vazios urbanos: “(…) e sobretudo as grandes, ocupam, de modo geral, vastas superfícies, entremeadas de vazios.

Periferia. A periferia surge quando ocorre uma alta elevação do valor dos terrenos do centro da cidade, fazendo com que os moradores com menor poder aquisitivo procurem moradias com valores acessíveis, porém, em áreas distantes e desprovidas de infra-estrutura.

É a chamada periferização criada pelas forças da especulação imobiliária. Um exemplo vem da Região Norte do Brasil. Em Belém, no Pará, uma área habitada por ocupações irregulares há várias décadas está sendo removida para que a região possa ser reurbanizada de forma a absorver os interesses do mercado imobiliário.

O período de rápido crescimento das cidades médias gerou sérias conseqüências, entre estas se destacam a precariedade da habitação e uma forte tendência à periferização. A partir de década de 1970 essas cidades recebem um forte contingente migratório principalmente em função da concentração fundiária no campo.

Trata-se da formação social, do indivíduo que estamos produzindo, inserido num contexto onde as desigualdades sociais, as indiferenças e a violência são crescentes.

Periurbanização consiste no processo de expansão urbana para além dos subúrbios de uma cidade, caracterizando-se pelo desenvolvimento de atividades e estruturas urbanas misturadas com atividades rurais.

O conceito de periferia refere-se àquilo que rodeia um determinado centro, como uma zona, um contorno ou um perímetro. São basicamente os arredores. Entende-se que a periferia é a região que está nos arredores de um determinado centro. Deste modo, um bairro ou uma cidade tem sempre uma periferia nos arredores.

A periferia pode ser intramunicipal (bairros afastados do centro do município) ou extramunicipal (municípios da região metropolitana).

São processos que vão muito além do que somente a moradia em si. É necessário mudar diversos aspectos como economia, impostos, política, educação, salário mínimo, etc. E nós, como população e comunidade, também precisamos nos movimentar para que a mudança aconteça.

As regiões periféricas são áreas localizadas longe dos principais centros económicos e urbanos, quer no interior de um determinado Estado quer em relação ao continente europeu. As regiões periféricas têm geralmente um potencial económico e uma acessibilidade mais baixos do que as regiões mais centrais.

As cidades foram crescendo de forma estratégica, sem pressa para absorver os migrantes, tendo aperfeiçoamentos na infraestrutura urbana - moradia, água, esgoto, luz, etc - e aumento da oferta de empregos. Dessa forma, os problemas urbanos não cresceram como ocorreu nos países subdesenvolvidos.

Elas surgem, então, da miséria e das baixas condições de vida da população que, não podendo comprar ou morar de aluguel nas demais regiões das cidades, acaba “invadindo” outros espaços e construindo casas improvisadas, muitas vezes nem concluídas.

A principal causa da segregação urbana é a desigualdade social. Há diversos tipos de segregação urbana, como, por exemplo, as populares favelas brasileiras. Esse processo gera consequências como o aumento da vulnerabilidade social. O Brasil possui várias cidades marcadas pela segregação urbana.

As principais causas são a pobreza e os problemas vinculados a ela: condições precárias de moradia, ensino descontextualizado, situações de racismo e discriminação e falta de transporte, entre outras questões. Nesse contexto de precariedade, fica evidente uma faceta perversa da sociedade brasileira.

Agora que já cumprimos o check-in, apertem os cintos e vamos descolar...

  • Pobreza Condicional – “Que depende de certas condições.” ...
  • Pobreza Circunstancial – há uma definição um pouco fora de contexto, por ser jurídica, mas que encaixa-se como uma luva para retratar este ponto: ...
  • Pobreza Habitual – “em que há aceitação”