O que é diastase abdominal?

Perguntado por: . Última atualização: 28 de junho de 2023
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A diástase abdominal é um problema bastante comum entre as mulheres, principalmente após o parto ou obesidade, ocorrendo a deformação do abdome pelo afastamento dos músculos reto abdominais, sendo causa de flacidez abdominal e dor lombar no período após o parto.

Como é a barriga de quem tem diástase? A diástase abdominal pode causar “barriga flácida”, especialmente durante o esforço físico. A largura da abertura pode variar e afetar a aparência da barriga, desde uma diástase discreta até um abaulamento significativo.

A diástase ocorre principalmente na gestação, mas também pode ser uma consequência de músculos abdominais enfraquecidos. Durante a gravidez, o bebê precisa de espaço para crescer e se desenvolver.

Um dos melhores tratamentos para a diástase, pós-parto ou não, é a prática de exercícios físicos. Eles são focados na região abdominal e ajudam no fortalecimento dos músculos que se “afastaram”, permitindo que eles voltem a ficar juntinhos.

Geralmente, consideramos anormal qualquer separação superior a 1,5 a 2 cm. Ainda assim, é possível ter diástase retal clinicamente evidente quando a distância entre os retos é menor que 1,5 cm.

Barriga avental e caída
Essa diástase também pode estar associada ao excesso de peso. No entanto, na maioria dos casos, não é o excesso de gordura que resulta no aspecto avental, e sim, o alongamento residual severo e a flacidez muscular.

No entanto, quando o afastamento permanece, é uma situação de diástase. Esse problema pode levar a dor abdominal, lombar, perda urinária e até o rebaixamento de órgãos como bexiga e útero.

A identificação da diástase é realizada através do exame físico da paciente durante a consulta ou com a ultrassonografia de parede abdominal, que irá mensurar o quanto de abertura a musculatura possui.

Deverá fechar de forma espontânea no máximo até 8 semanas depois do parto.

Quem tem diástase não pode fazer todo e qualquer treino. Por isso, entre as adaptações, os exercícios não podem forçar a musculatura infra-abdominal, e a elevação pélvica (importante para o assoalho pélvico) precisa ser feita sem carga em cima da pelve.