O que é cuidados paliativos?

Perguntado por: ubittencourt7 . Última atualização: 28 de junho de 2023
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Paliativismo ou cuidados paliativos é o conjunto de práticas de assistência ao paciente incurável que visa oferecer dignidade e diminuição de sofrimento mais comum em pacientes terminais ou em estágio avançado de determinada enfermidade.

Cuidado paliativo é uma abordagem que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameacem a continuidade da vida, por meio do alívio do sofrimento, tratamento da dor e de outros sintomas de natureza física, psicossocial e espiritual.

Quando deve iniciar? O mais precoce, sempre que possível. Podem vir associados ao tratamento com objetivo de cura da doença a fim de auxiliar no manejo dos sintomas de difícil controle e melhorar as condições clínicas do paciente.

A filosofia dos cuidados paliativos assenta em quatro pilares básicos: comunicação eficaz, controlo adequado dos sintomas, apoio à família e trabalho em equipa (DGS, 2004; Neto, 2010; OE, 2011).

Quais são os 3 principais cuidados paliativos?

  1. 1 – Físicos. Com foco em tratar os sintomas físicos da doença e mantê-los sob controle, esse tipo de cuidado se preocupa em minimizar a dor e o sofrimento dos pacientes.
  2. 2 – Psicológicos. Além de cuidar do corpo, é preciso também cuidar da mente dos pacientes. ...
  3. 3 – Sociais.

Seus trabalhos descrevem a identificação dos cinco estágios que um paciente pode vivenciar durante sua terminalidade, que são: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação(1). A negação pode ser uma defesa temporária ou, em alguns, casos pode sustentar-se até o fim.

Seus princípios são:
Afirmar a vida e considerar a morte como um processo natural. Não acelerar nem adiar a morte. Integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente. Oferecer um sistema de suporte que possibilite ao paciente viver tão ativamente quanto possível, até o momento da sua morte.

Continue a leitura e veja as dicas que separamos.

  1. Entenda e aceite os seus sentimentos. ...
  2. Ouça o paciente. ...
  3. Evite algumas atitudes e frases que podem piorar a situação. ...
  4. Pense em oferecer cuidados paliativos. ...
  5. Respeite a espiritualidade do familiar. ...
  6. Comece a planejar e tomar atitudes em relação aos aspectos burocráticos.

Os cuidados paliativos podem ser realizados na casa do paciente, em um hospital ou unidade de saúde, ou em um hospice. Seu principal objetivo é melhorar a qualidade de vida do paciente no final da vida. A decisão para o início dos cuidados paliativos é uma decisão conjunta de paciente, familiares e médico.

Princípios dos cuidados paliativos
Seu principal objetivo, na realidade, é promover a qualidade de vida dos pacientes e das pessoas de sua rede de apoio por meio de prevenção e alívio do sofrimento em qualquer fase da doença.

Pessoas de qualquer idade, desde crianças até idosos podem se beneficiar dos cuidados paliativos. Caso uma doença séria afete negativamente sua qualidade de vida, você pode receber cuidados paliativos.

Por exemplo, os cuidados paliativos geralmente exigem o prognóstico médico de menos de seis meses de vida.

Como o tratamento paliativo é aplicado na prática? A Organização Nacional de Assistência a Pacientes Terminais e Tratamento Paliativo (National Hospice and Palliative Care Organization) dos Estados Unidos define o tratamento paliativo de forma simples e eloquente: “Avaliar, antever e aliviar o sofrimento”.

O objetivo é minimizar os sintomas de desconforto que podem acompanhar o paciente e familiares, desde o diagnóstico da doença até a fase terminal, permitindo mais qualidade de vida aos pacientes, cuja doença é grave e não tem cura.

Os mais frequentes foram dor, náusea/vômito, dispneia, fadiga, depressão, ansiedade, constipação, perda de apetite, sonolência, bem-estar e insônia. A maioria (39) relacionou-se ao domínio físico.

Muitas outras condições podem exigir cuidados paliativos, incluindo insuficiência renal, doença hepática crônica, esclerose múltipla, doença de Parkinson, artrite reumatoide, doença neurológica, demência, anomalias congênitas e tuberculose resistente a medicamentos.