O que é catabolizar?

Perguntado por: amonteiro . Última atualização: 28 de junho de 2023
4.1 / 5 15 votos

Chama-se catabolismo ou metacatabolismo a parte do metabolismo que se refere à assimilação ou processamento da matéria orgânica adquirida pelos seres vivos para fins de obtenção de energia. Este conjunto de processo diz respeito às vias de degradação, ou seja, de quebra das substâncias.

Apesar de muito usado por frequentadores de academia para descrever a perda de massa muscular, o catabolismo é mais do que isso: trata-se de um processo natural do metabolismo humano (ou seja, presente no organismo de todos os seres vivos) que tem o objetivo de produzir moléculas mais simples a partir de mais complexas ...

O catabolismo muscular ocorre quando o corpo passa a repor energias a partir de sua própria reserva, ou seja, a partir das próprias fibras musculares, o que desgasta os tecidos e causa a atrofia dos músculos.

Catabolizar a gordura, significa um processo de diminuição, ou degradação. Entretanto, dificilmente conseguimos perder gordura de maneira saudável e proporcionando uma estética adequada ao corpo sem termos um percentual de massa muscular considerável.

O catabolismo ocorre quando o corpo começa a usar outras fontes de energia, ou seja, quando ficamos muito tempo sem se alimentar, o nosso organismo que precisa de energia como instinto de sobrevivência irá retirar essa energia dos nossos músculos para que tudo continue funcionando normalmente.

Consumir proteínas com regularidade, preferencialmente as com valor biológico elevado, pode ser o que falta para não catabolizar e ter bastante energia. O acompanhamento nutricional ajuda muito nesse momento.

Como evitar o catabolismo muscular
Para evitar o catabolismo muscular é importante evitar jejum prolongado e ter uma alimentação correta e balanceada, de modo que as reações anabólicas e catabólicas fiquem equilibradas, evitando, assim a perda de massa muscular.

Geralmente, a perda de massa muscular pode ser observada em apenas 15 dias sem treino. Os primeiros resultados da academia podem ser percebidos com pelo menos 3 meses de prática regular de exercícios de musculação e, com 6 meses de exercício, já é possível notar uma boa diferença no crescimento e definição muscular.

Algumas situações podem influenciar no tempo que a pessoa leva para ganhar massa muscular, como não praticar atividade física regularmente, não ter uma alimentação adequada e não deixar repousar o músculo por tempo suficiente depois do treinamento.

O que comer no jantar pós-treino?

  1. Opção 1: crepioca (ovos e tapioca) de frango.
  2. Opção 2: sanduíche de patê de atum ou de frango.
  3. Opção 3: omelete com cenoura, ervilha e milho.
  4. Opção 4: wrap de frango (ou pão sírio), com alface e tomate.

Em resumo, o anabolismo está relacionado ao ganho de massa, por exemplo. Ao passo que o catabolismo tem relação com a perda dela, ou seja, com a degradação da massa muscular.

Um exemplo de catabolismo é a digestão, onde os alimentos que foram consumidos são quebrados e transformados em substâncias mais simples. Além disso, há produção de energia. Ao consumir amido, um polissacarídeo, ele é quebrado até sua transformação em glicose, uma molécula mais simples e energética.

No caso de atividades mais longas e com alta intensidade, vale investir em carboidratos que têm uma absorção mais lenta, por exemplo: integrais, aveia, granola, castanhas e batata-doce. Nas práticas mais curtas, é melhor ingerir carboidratos de rápida absorção, como frutas, tapioca, geleia e água de coco.

Alguns fatores, como o sedentarismo, má alimentação e o consumo excessivo de álcool, estão ligados diretamente com essa perda gradual. A falta de exercícios e nutrientes favorecem o catabolismo, pois são necessários para manutenção da massa muscular.

Alguns dos principais erros que atrapalham no ganho de massa muscular costumam ser uma dieta pobre em nutrientes e/ou em calorias, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, treino ineficiente, pouco descanso entre os grupos musculares, falta de sono e estresse.

Carboidratos integrais: pão, arroz e macarrão integral aliam a reposição energética dos carboidratos às fibras. A famosa batata-doce e o inhame também são boas opções.