O que é a taxa de mortalidade infantil?

Perguntado por: lcunha . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. A mortalidade infantil compreende a soma dos óbitos ocorridos nos períodos neonatal precoce (0-6 dias de vida), neonatal tardio (7-27 dias) e pós-neonatal (28 dias e mais).

A mortalidade infantil é um importante indicador de saúde e condições de vida de uma população. Com o cálculo da sua taxa, estima-se o risco de um nascido vivo morrer antes de chegar a um ano de vida. Valores elevados refletem precárias condições de vida e saúde e baixo nível de desenvolvimento social e econômico1.

É um índice padrão que pode ser utilizado como referência de comparação entre os diferentes países ou regiões do globo. O padrão do índice é expresso utilizando o número de óbitos de crianças com menos de um ano, a cada mil nascidos vivos.

O cálculo da taxa de mortalidade infantil deriva da relação entre o número de óbitos de crianças menores de 1 ano de idade, a quantidade de nascidos vivos durante o ano e em determinado limite geográfico, multiplicados por mil.

Resposta. A mortalidade infantil é a taxa de mortalidade entre crianças com menos de um ano de idade. É medida pelo número de mortes de crianças com menos de um ano de idade por cada 1.000 crianças nascidas vivas.

(Coeficiente Geral de Mortalidade) Número de óbitos, expresso por mil habitantes, ocorridos na população geral, em determinado período. Expressa a intensidade da ocorrência anual de mortes em determinada população.

A taxa de natalidade representa o número de crianças nascidas vivas no período de um ano. Exclui-se desse cálculo o número de crianças nascidas mortas ou que morreram logo após o nascimento.

A taxa de mortalidade é um indicador calculado por meio da equação que multiplica o número de óbitos por 1000 e divide o valor pela quantidade de habitantes do país ou cidade. Sendo assim, em um município que tenha 10.000 de habitantes, por exemplo, e 50 mortes em um ano, a taxa de mortalidade seria de 5%.

A prematuridade, apesar de queda de 72% nas taxas, figurou como a principal causa de óbito em ambos os anos, seguida da doença diarreica, em 1990, e das anomalias congênitas, da asfixia no parto e da sepse neonatal, em 2015.

Expressa a freqüência anual de nascidos vivos. A taxa bruta de natalidade é influenciada pela estrutura da população, quanto a idade e sexo. Taxas elevadas estão em geral associadas a baixas condições socioeconômicas e culturais da população.

Esta taxa é frequentemente utilizada como um indicador do nível de saúde de um país. A taxa mundial atual de mortalidade infantil é de 49,4, segundo as Nações Unidas e 42,09 de acordo com o CIA World Factbook.

No ranking dos estados que concentram maior taxa de mortalidade infantil estão Roraima (20,69%), Amazonas (19,77%), Acre (18,04%), Amapá (16,78%), Sergipe (16,76%) e Bahia (15,27%).

CONCLUSÕES: A variação da fecundidade foi a principal responsável pela persistência do declínio da mortalidade infantil nos anos oitenta. No período seguinte, aqueles relacionados às condições de vida, principalmente, à atenção à saúde, talvez tenham sido mais importantes.

A taxa de mortalidade infantil é usada internacionalmente como o indicador que melhor retrata o estágio de desenvolvimento econômico e social de um país ou região, justamente por possuir relação direta com características socioeconômicas e, consequentemente, ser sensível às suas variações.

A taxa de mortalidade infantil é um dos indicadores mais consagrados mundialmente, sendo utilizado, internacionalmente como indicador de qualidade de vida e desenvolvimento, por expressar a situação de saúde de uma comunidade e as desigualdades de saúde entre grupos sociais e regiões.

Porque, na realidade, o resultado da taxa de mortalidade infantil ajuda na identificação de aspectos socioeconômicos que podem contribuir ou não para a qualidade de vida em um determinado território.