O que acontece se não tratar a APLV?

Perguntado por: jteixeira . Última atualização: 20 de julho de 2023
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A criança com APLV corre diversos riscos quando não atendida adequadamente. Nos pacientes em que a reação é mediada por IgE, a anafilaxia é o maior deles, e não deve ser ignorada. O outro risco é o déficit nutricional que se acentua na medida em que existe a demora na introdução da melhor terapêutica nutricional.

Sintomas gerais – Os sintomas gerais de APLV são caracterizados por baixo ganho de peso, crescimento e desenvolvimento, anafilaxia, vômitos e diarreia. É importante lembrar que esses sintomas também podem estar associados a outros problemas.

Na suspeita de APLV, o médico e/ou nutricionista pode prescrever a dieta isenta de leite, derivados e alimentos que possuem as proteínas do leite por 2 a 4 semanas, dependendo dos sintomas.

Sintomas da APLV
Os sintomas podem ser imediatos e aparecer em até duas horas após a ingestão do leite de vaca. Também podem ser tardios e surgir horas ou dias após a alimentação com leite. As principais reações imediatas são: Choque anafilático.

Os sintomas mais comuns são digestivos (vômitos, cólicas, diarreia, dores abdominais, refluxo etc.), cutâneos (dermatite atópica moderada a grave, urticária, etc.), respiratórios (asma, chiado no peito, rinite), baixo ganho de peso e crescimento, eventual aparecimento de sangue nas fezes e, em casos mais extremos e ...

Os sintomas como baixo peso e desnutrição, vômitos, hematêmese, constipação intestinal com dores, diarréia crônica com má absorção e sangramento retal podem resultar de RGE secundário à gastrite por APLV, sendo uma expressão não muito comum desta patologia.

Em que fase da vida a APLV é mais comum? É especialmente durante o primeiro ano de vida que os sintomas da alergia à proteína do leite de vaca (APLV) se manifestam com mais frequência.

A APLV pode, portanto, ser mediada por anticorpos ou por células e, ocasionalmente, ambos os mecanismos podem estar envolvidos, com participação dos quatro tipos básicos de reações imunológicas de Gell e Coombs: tipo I (IgE-mediada), tipo II (reação citotoxica), tipo III (por imunocomplexos) e tipo IV (mediada por ...

Trata-se de uma reação imunológica contra as proteínas do leite de vaca. Em geral ocorre na primeira semana de exposição ao leite de vaca, mas pode se manifestar até o 2º ano de vida. A cura (tolerância natural) geralmente ocorre ainda na infância.

Caso você sinta desconfortos após o consumo de leite e derivados, existe uma alternativa: a suplementação através da enzima lactase. A enzima lactase, como já foi dito, é responsável pela quebra da lactose, facilitando assim a absorção desse açúcar pelo nosso intestino e auxiliando a digestão.

Quando existe uma suspeita ou confirmação de APLV deve-se utilizar fórmulas extensamente hidrolisadas, as quais podem conter lactose como: Aptamil Pepti e Althéra ou fórmulas extensamente hidrolisadas sem lactose como o Pregomin Pepti, Nutramingen, Alfaré ou Pregestimil.

Nestes casos, a solução são as proteínas hidrolisadas, presentes em alguns tipos específicos de fórmulas. Algumas alergias podem ainda persistir, sendo, então, indicado o uso de fórmulas de aminoácidos livres, ainda mais específicas, que são eficazes, mas costumam ter preços bem mais altos.

A boa notícia para quem tem APLV é que a banana é segura para consumo.

No caso da Alergia e proteína do leite de vaca (APLV), o que chama atenção como lesão encontrada nessa região do bumbum é uma assadura ou fissura ao redor do ânus, associada a alteração das fezes (diarreia com ou sem sangue), as vezes acompanhada de sinais como dor abdominal e baixo ganho de peso.