O que a erisipela tem a ver com câncer?

Perguntado por: amuniz8 . Última atualização: 8 de julho de 2023
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A erisipela é uma complicação conhecida após a mastectomia e a radioterapia no tratamento do câncer de mama, pois a circulação linfática é afetada por estes tratamentos favorecendo a obstrução e a destruição progressiva das comunicações linfáticas.

Em casos mais graves há o surgimento de bolhas (com pus), expansão da vermelhidão e necrose. No início, a parte da pele infectada é bem diferenciada, com a ferida tendo bordas elevadas. Se não tratada, a erisipela pode evoluir para erisipela bolhosa (com bolhas com secreção amarela ou marrom).

Feridas vermelhas na pele, inflamadas e dolorosas; Bolhas na pele; Escurecimento da região afetada, nos casos mais graves.

Sem tratamento e, principalmente, em pacientes imunodeprimidos, a doença pode evoluir para a forma de erisipela bolhosa, que acomete camadas mais profundas da pele e começa a destruir gordura e músculos. A progressão pode levar a amputações ou a quadros de sepse, que oferecem risco de morte.

Visto que em 25% dos casos a erisipela costuma voltar àqueles que já a contraíram pela primeira vez (devido ao comprometimento dos vasos linfáticos), é muito importante prevenir-se evitando portas de entrada e buscando tratamento urgente.

Sim. Sem tratamento e, principalmente, em pacientes imunodeprimidos, a doença pode evoluir para a forma de erisipela bolhosa, que acomete camadas mais profundas da pele e começa a destruir gordura e músculos. A progressão pode levar a amputações ou a quadros de sepse, que oferecem risco de morte.

Qual exame para detectar erisipela? O diagnóstico geralmente é feito através de exames de sangue e cultura de tecido. Exames complementares como hemograma, tomografia e ressonância magnética também podem ser realizados, caso necessário.

Erisipela é uma infecção causada por bactérias que atingem principalmente membros inferiores (pernas e pés).

Carlos Santos Machado Fº – Se o germe tiver a sensibilidade que se espera, não demorará muito. Em torno de 3 ou 4 dias, a febre baixa e há alívio da dor. Com uma semana de tratamento da erisipela, o paciente já se sentirá bem melhor.

A erisipela tem cura, mas, quanto mais demorar o diagnóstico, maior é a dificuldade no tratamento. Quando não é tratada, ela pode evoluir, causar trombose, elefantíase e, se atingir a corrente sanguínea, infecções generalizadas.

A causa da erisipela é justamente a penetração dessa bactéria, que é facilmente encontrada no ambiente, em nossa própria pele através de alguma ruptura, mesmo que seja um pequeno ferimento mal cuidado.