É possível esquecer um amor com outro?

Perguntado por: iaraujo . Última atualização: 1 de julho de 2023
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É possível esquecer um grande amor? Claro que sim. Primeiro, devemos entender que deixar o outro ir e viver o "luto" do término significa destruir uma pseudo personalidade criada, mas que só existe dentro dessa relação com esse parceiro.

Por outro lado, existem pesquisas que tentam responder essa pergunta. Uma delas, realizada na Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, constatou que o tempo médio que as pessoas levam para superar o fim de um relacionamento seja de 11 semanas, o que é equivalente a quase três meses.

Pesquisas científicas descobriram que as relações intensas de amor geram em nosso cérebro uma espécie de “raiz” ou “âncora”, que mantém nossas lembranças ativas, de maneira recorrente.

O amor é a emoção mais complexa que o ser humano pode sentir. E seu impacto em nosso cérebro é tão intenso que é possível esquecer qualquer relação do nosso passado. O amor se vive, às vezes se perde, mas nunca se esquece: simplesmente aprendemos a viver sem esta pessoa que um dia nos fez feliz.

Está comprovado cientificamente que todo mundo pode superar! Uma pesquisa da Universidade de St. Louis provou que nosso cérebro está mais preparado para enfrentar a sensação da ruptura que geralmente vivenciamos numa desilusão amorosa.

Pode alguém deliberadamente se desapaixonar? Parte da ciência diz que sim. "Você pode trabalhar isso", disse Helen E. Fisher, antropóloga biológica e pesquisadora sênior do Instituto Kinsey, em Nova York.

Ficar longe da pessoa amada incomoda. Quando a saudade é muito grande sentimos como se faltasse algo em nós. Quem já passou por isso sabe que a angústia causada pela distância do objeto de amor e desejo pode levar ao aumento da ansiedade, desencadear perturbações do sono e, em casos mais graves, deflagrar a depressão.

As razões para voltar a um antigo amor podem ser muitas, por exemplo, o conforto daquilo que já conhecemos pode ser um grande motivo, assim como o desconforto em abraçar novas relações por medo do desconhecido. Há ainda o perseguir de um projeto de vida, de um sonho, de algo que um dia idealizamos com aquela pessoa.

Esquecer um amor é algo impossível porque ninguém pode editar a vontade das próprias lembranças. No entanto, podemos modular o impacto emocional e transformar o luto em um processo básico e necessário por meio do qual podemos, aos poucos, lidar com os sentimentos para aceitar a nova situação.

Como desapegar de alguém – atitudes que vão fazer a diferença:

  1. 1) Cortar o contato.
  2. 2) Silenciar nas redes sociais.
  3. 3) Tire da sua vista tudo que lembra essa pessoa.
  4. 4) Avise as pessoas próximas a você sobre o que aconteceu.
  5. 5) Encontre-se com você
  6. 6) Respeite seu tempo.

A primeira vez nunca se esquece.
Segundo defende o mesmo especialista, o fator “primeira vez” tem muita influência na forma como essa pessoa fica marcada em nós. O primeiro beijo, abraço ou toque criam um vinculo químico com essa pessoa, o que torna a tarefa de a esquecer muito mais difícil.

O responsável por esse efeito é a adrenalina.

Para cada pessoa pode durar um tempo, mas, sem manipulação de energia, terapias e conscientização, o término pode durar até metade do tempo que durou a relação, ou seja, em uma relação que durou um ano, o tempo para superá-la pode chegar a seis meses.

Reconheça que esse “amar demais” é um problema
Esse é o primeiro passo para superar o problema. Para isso, esteja atento ao seu entorno: se seu par ou seus amigos apontam frequentemente que você ama demais, faça uma reflexão. Se você já se envolveu em agressões verbais ou físicas por ciúmes, faça uma reflexão.

Confira as três principais dicas da ciência para fazer o cérebro parar de gostar de alguém:

  1. Não alimente um fantasma. Recuperar-se de um término é tão difícil quanto superar um vício. ...
  2. Tenha pensamentos negativos sobre a pessoa. ...
  3. Distraia-se com frequência.

Em geral, a síndrome do coração partido dura de sete a 30 dias, tem evolução benigna e prognóstico favorável, já que não deixa marcas permanentes no coração. Raros são os casos em que a doença pode levar o paciente a óbito.