É normal ter pólipos no intestino?

Perguntado por: rgentil . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Pólipo intestinal é algo comum de ser encontrada em procedimentos de colonoscopia (no intestino grosso ou reto). Sempre que aparecem neste exame, os pólipos já são removidos durante o procedimento e encaminhados para biópsia.

Os pólipos vilosos e túbulo-vilosos são os que têm mais risco de malignização. Mas há outros fatores que também nos ajudam a estimar o risco de câncer: Pólipos maiores que 1 cm são mais perigosos. Já pólipos com menos de 0,5 cm possuem baixo potencial de transformação maligna.

Não se conhece a causa exata dos pólipos intestinais, mas a crença comum é de que eles sejam resultado de diversos fatores genéticos e ambientais associados. Além disso, mutações genéticas nas células da mucosa intestinal podem dar origem a eles.

Quando um indivíduo tem mais de 4 pólipos ou uma das mais de 1 centímetro de diâmetro ou um pólipo com células anormais (visto no exame microscópico, com sinais de displasia celular), o risco de novos pólipos e câncer forçado a fazer colonoscopias de vigilância, repetidamente, para o diagnóstico precoce.

O médico pode sentir pólipos ao inserir um dedo enluvado no reto, mas geralmente os pólipos são descobertos quando a colonoscopia é realizada para exame completo do intestino grosso. Esse exame completo e confiável é realizado porque normalmente há mais de um pólipo, e qualquer um deles pode ser canceroso.

Devido a essa transição entre célula normal e cancerígena, o pólipo precisa ser removido, pois cerca de 30% dos pólipos podem se tornar tumores malignos, caso não sejam removidos. “Mas, não é algo rápido de acontecer. O pólipo pode levar de cinco a 10 anos para tornar-se um tumor maligno.

A doença, que surge a partir de um pólipo no intestino, cresce anos silenciosamente sem dar sintomas, até que episódios de diarreia, sangramento nas fezes e dores começam a chamar a atenção.

Como é o tratamento de um pólipo intestinal? A remoção por meio do exame de colonoscopia é o método de tratamento mais comum para pólipos intestinais. Esse método é conhecido como polipectomia.

O sintoma mais comum é o sangramento retal. Ele surge quando há a presença do pólipo já formado (e, possivelmente, em crescimento). Podem ocorrer sangramentos pouco evidentes, que só são confirmados por exame laboratorial.

A única forma de saber se o paciente tem ou não pólipos no intestino é por meio da realização de uma colonoscopia, exame que possibilita enxergar o interior do órgão. Com o endoscópio, é possível remover esse crescimento assim que é identificado, exceto quando o pólipo é grande demais, tornando a remoção arriscada.

Nesses casos mais especificamente, devemos ter atenção especial aos pólipos em que a biópsia apresenta o resultado de adenoma. O adenoma é o pólipo em que há potencial de transformação maligna. Dependendo de sua composição, tamanho, aparência e quantidade identificada, ele pode ser considerado mais ou menos perigoso.

O aparecimento dos pólipo aumenta com a idade.
Quanto mais velho o indivíduo, maior o número de divisões celulares que ele teve e maior exposição a fatores que possam induzir mutações celulares. Consequentemente, aumentam-se as chances de adquirir alterações nas células que causem seu crescimento desordenado.

Quando os pólipos surgem várias vezes ou são identificados sinais de malignidade; – Para mulheres em idade reprodutiva que apresentam sintomas como sangramento vaginal após o contato íntimo e entre cada menstruação; – Para mulheres que estejam em idade reprodutiva e possuem desejo de engravidar.

Os pólipos de útero podem causar: infertilidade, pois dificultam a implantação do embrião, e ocasionam aumento do fluxo menstrual, sangramentos depois das relações sexuais e após a menopausa, e. infecções.

O objetivo da retirada desses achados é efetuar a biópsia para analisar se a estrutura é maligna ou benigna. Caso seja identificada a presença de malignidade, o paciente é encaminhado para exames adicionais e o tratamento adequado, a depender do caso.