É normal os batimentos cardíacos oscilar?

Perguntado por: ecastro . Última atualização: 12 de julho de 2023
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A frequência cardíaca é a quantidade de vezes que o coração bate por minuto e o seu valor normal varia entre 60 e 100 batimentos por minuto. Porém, os batimentos do coração podem oscilar com a idade, atividade física ou a presença de doenças cardíacas.

Exercícios ou estresse emocional podem aumentar o ritmo cardíaco para até 200 ou mais pulsações. Em pessoas com coração sadio, quando a demanda de esforço volta ao normal, o ritmo cardíaco também se restabelece rapidamente. No entanto, às vezes a arritmia se instala por um período maior de tempo.

Alguma variação de frequência cardíaca é o padrão normal e é um indicativo de um sistema nervoso autônomo equilibrado. Podem ocorrer arritmias em pessoas com a descrição acima, por exemplo, um batimento extra, mais precoce, chamado de extrassístole.

Sintomas de arritmias cardíacas
Algumas pessoas que têm arritmias cardíacas são capazes de notar alterações nos batimentos cardíacos. No entanto, a percepção dos batimentos (palpitações. A sensação pode estar associada a batimentos fortes, vibrantes, acelerados ou fora de ritmo.

Chamamos de taquicardia quando a frequência cardíaca está acima de 100 batimentos por minuto. Essa condição possui diversas causas, podendo ser tanto fisiológicas quanto patológicas.

Elas ocorrem por muitas razões. Emoções intensas, incluindo estresse, ansiedade e pânico. A prática física extenuante também faz seu coração trabalhar mais, assim como aquela xícara de café extra. O uso excessivo de estimulantes, incluindo cafeína e nicotina, pode causar palpitações.

Quando o paciente sofre de arritmia, geralmente, o coração dispara de forma súbita e também volta ao normal de forma súbita. Já os pacientes com crise de ansiedade, sentem as palpitações aumentarem e voltarem ao normal de uma forma mais gradual.

Quando a pressão está alta, acima de 140 x 90 mmHg, há taquicardia e se a pressão continuar subindo, existe risco de infarto. Os sintomas que podem indicar que a pessoa está tendo ou pode ter um infarto incluem dor no peito ou no braço, sensação de má digestão, tontura e suor frio.

Palpitações seguidas pela perda súbita da consciência (desmaio) estão relacionadas a patologias cardíacas como arritmias graves e problemas nas válvulas do órgão. Daí a importância de receber assistência médica rápida após passar por esses episódios.

Muitas vezes, as arritmias cardíacas não provocam sintomas, são silenciosas e, por isso, perigosas. No entanto, alguns pacientes reclamam das palpitações, ou “batedeira”, tontura, falta de ar, sensação de desmaio. Em outros casos, como nas bradiarritmias, as palpitações já não são comuns.

Falta de energia, sensação de cansaço. Dificuldade de dormir à noite devido a problemas respiratórios. Abdômen inchado ou mole, perda de apetite.

Quando o coração bate menos do que 50 vezes por minuto, a pessoa é diagnosticada com bradicardia. Bradicardia é o termo médico usado para designar o batimento cardíaco lento que pode tanto ser fisiológico, ou seja, um sinal natural do corpo do paciente, quanto um sinal de que algo não vai bem.

As arritmias cardíacas podem ser: taquicardia, quando o coração bate rápido demais; bradicardia, quando as batidas são muito lentas e em descompasso, com pulsação irregular, sendo sua pior consequência a morte súbita cardíaca (MSC).

A unidade utilizada para a medição do ritmo do miocárdio corresponde aos batimentos por minuto ou bpm. Entre os médicos, é consenso adotar como referência o intervalo entre 60 bpm e 100 bpm, que é considerado normal para adultos em repouso ou realizando tarefas corriqueiras.