É mais saudável cozinhar na airfryer?

Perguntado por: efreitas9 . Última atualização: 17 de julho de 2023
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A especialista também tirou dúvidas sobre esse assunto e a resposta é: não.

Confira as vantagens e desvantagens da air fryer – para você decidir se esse relacionamento vale a pena (ou não).

  • Alimentos menos gordurosos. É fato que alimentos preparados na air fryer têm menos gordura. ...
  • Segurança. ...
  • Menos compostos perigosos. ...
  • Praticidade. ...
  • Solte a criatividade. ...
  • Cuidado com os ultraprocessados.

Qual Deles é Mais Saudável? Tanto as fritadeiras quanto os fornos podem auxiliar na preparação de refeições mais saudáveis. Quando não é adicionado muito óleo aos alimentos cozidos na fritadeira, eles podem ser tão saudáveis quanto se tivessem sido assados no forno.

Realmente a airfryer é muito útil para manter a dieta com o objetivo de emagrecer. Por não exigir óleo no preparo de frituras, o prato é menos calórico e ajuda no planejamento de hábitos saudáveis. Embora existam alguns usuários que optem por uma pequena quantidade de óleo, ou um fio de azeite, não é necessário.

Para evitar a acrilamida, basta não torrar demais os alimentos. - A acrilamida está presente na nossa comida desde que o homem descobriu o fogo.

A especialista também tirou dúvidas sobre esse assunto e a resposta é: não. Segundo algumas pesquisas, a airfryer poderia soltar, eventualmente, uma substância considerada cancerígena. Entretanto, a substância não está no aparelho, e sim nos alimentos e na alta temperatura da preparação.

De acordo com a nutricionista Caroline Lima, especialista em nutrição funcional e estética, não há nenhum fator negativo na utilização da airfryer, porém a dica é não deixar formar aquela crosta que fica por cima dos alimentos fritos ou assados em alta temperatura, e que muita gente gosta.

Airfryer é ótima para fazer carne, frango, peixe, e tanto outros, além de alimentos que seriam normalmente fritos numa frigideira imersa de óleo. Já o forno micro-ondas é ótimo para descongelar, requentar comida que sobrou, fazer algo ultra rápido, como por exemplo, ferver água para fazer miojo.

Em média, a air fryer consome um pouco menos que um forno elétrico médio (por volta de 40 litros) se for usada pelo mesmo período de tempo. Porém, o tempo de preparo do mesmo alimento é muito mais rápido na air fryer, reduzindo o consumo se colocado os valores lado a lado do preparo do alimento em si.

O consumo com a airfryer é quase o mesmo, mas na airfryer você gastaria mais tempo para esquentar comida, por exemplo, cinco a dez minutos, então o gasto já seria maior”, explica o especialista.

Mas, resumindo, tanto no caso micro-ondas, quanto da fritadeira airfryer, ainda não há evidências científicas que comprovem que esses eletrodomésticos são cancerígenos – ainda mais se eles estiverem a manutenção certinha, por exemplo, que não haja nenhuma rachadura na porta do micro-ondas.

Passe longe das frituras
Ainda assim, é melhor evitar. Salgados, batatas fritas, pastéis, mesmo se forem fritos em óleos vegetais, favorecem o aumento nas taxas do colesterol ruim. A alta temperatura do processo de fritura faz com que o alimento passe por reações químicas, perdendo os benefícios.

Frita sem óleo
Por conta da tecnologia de cocção, a airfryer diminui significativamente a absorção e o contato com óleos, mantendo o sabor natural de cada alimento, sem grudar no fundo da superfície. Além disso, também preserva os nutrientes e consequentemente proporciona uma melhor qualidade de vida.

Diversos estudos associaram a acrilamida ao possível desenvolvimento de câncer, como é o caso da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Agência de Normas Alimentares da Grã-Bretanha (FSA, em inglês). Por enquanto, não há uma quantidade limite de consumo estipulada pelos órgãos.

As ameaças em questão giram em torno de uma substância chamada acrilamida, que surge quando alguns alimentos são torrados, grelhados ou fritos em altas temperaturas. É o caso não só do café mas também de alimentos ricos em carboidratos, como batatas, pães e biscoitos.

Os maiores contribuintes alimentares para a ingestão de acrilamida são as batatas fritas, cereais de pequeno-almoço, café ou sucedâneos, produtos de pastelaria, bolachas, pão e tostas.