É comum encontrar pólipos na colonoscopia?

Perguntado por: lalves . Última atualização: 12 de julho de 2023
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Entenda o que são os pólipos e os principais fatores de risco que contribuem para a formação de tumores. Pólipo intestinal é algo comum de ser encontrada em procedimentos de colonoscopia (no intestino grosso ou reto).

Alguns tipos de pólipo têm mais chances de se tornarem malignos do que outros. Os pólipos adenomatosos tubulares, por exemplo, têm apenas 5% de probabilidade de se tornarem lesões cancerosas, enquanto os adenomatosos vilosos chegam a 40%.

O pólipo colorretal, ou Adenoma Colorretal, é uma pequena lesão na superfície do cólon ou do reto. Ele se projeta da parede do tubo digestivo para o lúmen, ou seja, para a cavidade. Os pólipos podem ser planos ou elevados, benignos ou malignos, mas todos eles merecem atenção e cuidados médicos.

Quando um indivíduo tem mais de 4 pólipos ou uma das mais de 1 centímetro de diâmetro ou um pólipo com células anormais (visto no exame microscópico, com sinais de displasia celular), o risco de novos pólipos e câncer forçado a fazer colonoscopias de vigilância, repetidamente, para o diagnóstico precoce.

Os pólipos acometem o intestino grosso, em 15% a 20% da população. Assim, são muito comuns. Não se conhece a causa exata dos pólipos intestinais, mas a crença comum é de que eles sejam resultado de diversos fatores genéticos e ambientais associados.

A única forma de saber se o paciente tem ou não pólipos no intestino é por meio da realização de uma colonoscopia, exame que possibilita enxergar o interior do órgão. Com o endoscópio, é possível remover esse crescimento assim que é identificado, exceto quando o pólipo é grande demais, tornando a remoção arriscada.

Quando a colonoscopia identificar pólipo maior que 10 mm ou mais de cinco pólipos ou de alto risco, o exame deve ser repetido após 3 anos.

Os pólipos podem ser nasais, surgindo no nariz, por exemplo. Mas também podem existir pólipos anorretais (no ânus) e pólipos endometriais (na cavidade uterina). Apesar de serem um crescimento anormal de um grupo de células, de modo geral, os pólipos são considerados tumores benignos e não são um tipo de câncer.

Ninguém é infalível. Independentemente de a colonoscopia estar normal, existe um percentual de pequenas lesões que não são detectadas no exame. Pólipos pequenos, menores que 5 mm de diâmetro, podem não ser vistos em até 20% dos casos.

Os sintomas de pólipo colorretal não costumam aparecer a menos que a estrutura tenha mais de 1 ou 2 centímetros ou seja canceroso. O sintoma mais comum é o sangramento retal – que pode, inclusive, ser invisível a olho nu e detectável apenas durante o exame de fezes.

A maioria dos pólipos é do tipo adenoma, ou seja, podem se transformar em câncer. Entenda que grande parte deles não apresentam malignidade, mas quase todos os pólipos que se tornam malignos são adenomatosos.

Nesses casos, é importante que a cirurgia de pólipos uterinos seja realizada antes que ocorra a implantação embrionária, porque os pólipos podem impedir a fixação do óvulo fecundado ou causar perdas gestacionais; – Para mulheres que possuem pólipos endometriais pós-menopausa.

Na semana subsequente, não se deve utilizar remédios anti-inflamatórios, por eles aumentarem o risco de sangramento no intestino. Nos primeiros dias após a polipectomia, também é indicado que a alimentação seja leve. Mas o cronograma alimentar será feito pelo médico a partir da análise individual do paciente.

Os pólipos vilosos e túbulo-vilosos são os que têm mais risco de malignização. Mas há outros fatores que também nos ajudam a estimar o risco de câncer: Pólipos maiores que 1 cm são mais perigosos. Já pólipos com menos de 0,5 cm possuem baixo potencial de transformação maligna.

Durante a colonoscopia, podem ser obtidas biópsias (pequenas amostras da mucosa), sem nenhuma dor ou desconforto. A biópsia é usada para a identificação de várias condições e pode ser realizada mesmo que não haja a suspeita de câncer.