Como usa a virgula?

Perguntado por: ofreitas . Última atualização: 28 de junho de 2023
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A vírgula é um sinal de pontuação usado para indicar pequenas pausas durante a leitura, além da separação de termos no enunciado para evitar ambiguidade na interpretação. A vírgula é utilizada na escrita para indicar leves pausas e para destacar elementos no enunciado, ajudando a evitar ambiguidade.

Quando não devemos usar a vírgula? A ordem canônica de uma frase em língua portuguesa é sujeito, verbo e complementos. Quando essa sequência é respeitada, não se coloca vírgula alguma. Então, resumidamente, não se separa por vírgula sujeito e predicado, nem verbo e complementos.

Quando tivermos um termo intercalado antes de “para”, devemos utilizar a vírgula: Larissa viajou, apressadamente, para a Espanha. Eles retornarão, pacientemente, para a casa.

Uso obrigatório da vírgula antes de ou
A vírgula antes da conjunção ou apenas é obrigatória se a conjunção fizer parte ou vier depois de uma expressão ou oração intercalada: Você vai aceitar isso, de forma calma e controlada, ou você vai continuar brigando?

O “por favor” pode ser usado no começo, no meio ou no fim da frase, sempre sendo separado do restante da oração pelo uso de vírgulas.

A vírgula colocada antes dos advérbios também e especialmente está, nos casos apresentados, correta. Estes advérbios incidem sobre a oração subordinada com uma função focalizadora ao mesmo tempo que contribuem para a coesão interfrásica, funcionando como conectores.

Quando algum elemento novo for introduzido entre o sujeito e o verbo (aposto, vocativo, oração adjetiva e etc.), esse elemento deve vir entre vírgulas. Dessa forma, isola-se o elemento extra que se interpôs entre o sujeito e o verbo. Exemplo: A paciência, muito rara em Otávio, foi decisiva naquele momento.

Segundo as regras de pontuação, quando o advérbio for graficamente curto, este poderá surgir sem ou entre vírgulas. Então é um advérbio curto, de apenas duas silabas, assim pode surgir sem ou entre vírgulas: Namorava-se, então, no portão de casa. Foi, então, que perceberam o engano.

Observação:O pronome relativo O QUAL (e flexões), quando não vier antecedido de preposição, só deverá ser empregado em orações explicativas; antecedido de vírgula, portanto.

Há outras situações em que o verbo pode estar implícito e é a vírgula quem vai decidir se escrevemos senão ou se não. Por exemplo: Chegue cedo, se não [chegar], vai perder o lugar! (Chegue cedo, caso não chegue, vai perder o lugar!)

Se em frases como: «Se amanhã ele não vier, vou procurá-lo.» «Se ele não tivesse chegado a tempo, ela ter-se-ia zangado.» A inserção da vírgula é obrigatória e não me causa dúvidas, já em frases como as seguintes o mesmo não é tão óbvio.

Desde já, embora não seja um advérbio único, é um adjunto adverbial pequeno e sucinto, sendo escrito inúmeras vezes sem vírgula: Desde já agradeço a atenção dispensada. Desde já agradeço a compreensão de todos. Desde já agradeço a oportunidade que me foi dada.

6. Em qualquer das situações anteriores, pode ser colocada uma vírgula depois do que, quando se lhe segue um sintagma explicativo, circunstancial, uma oração, etc. Ex.: Penso que, quaisquer que sejam as circunstâncias, o deves ouvir com atenção.

As demais conjunções conclusivas (logo, portanto, por conseguinte, etc.) podem encabeçar a oração, ou pospor-se a um dos seus termos. À semelhança das adversativas, escrevem-se, conforme o caso, com uma vírgula anteposta, ou entre vírgulas. Veja-se a Observação 2.

-Obrigado/Obrigada! - Obrigado eu/Obrigada eu! - Obrigados nós/Obrigadas nós! Resumindo: a resposta ao agradecimento pode ser “por nada” (não me agradeça por nada), “obrigado a você (sou grato a você)”, “obrigado eu (grato fico eu)” .