Como tratar disfagia em idosos?

Perguntado por: amata . Última atualização: 26 de setembro de 2023
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O principal tratamento para a disfagia é a fonoaudiologia, para aprender novas técnicas de deglutição.

Com relação ao tratamento medicamentoso, a domperidona e a metoclopramida, são um procinético, e age como antagonista do receptor da dopamina D2.

Água, chás, sucos, café e leite. feijão cremoso, purês (de frutas ou legumes), mingau, arroz papa, carnes bem trituradas ou batidas no liquidificador. doce e feijão bem cozidos. Pão tipo francês, biscoitos tipo cream cracker, carnes tipo bifes, maçã, pêra, grãos, folhas cruas.

Comer lentamente. Mastigar bem os alimentos. Preferir alimentos mais macios e pastosos. Evitar alimentos duros e secos, como biscoitos, bolacha água e sal e farofa.

- Modelar a língua em volta do bolo (“cupping”), tipo colher para o segurar de uma forma coesa. - Movimentar a língua tipo “varrer o céu da boca”. - “Double Swallow” – deglutir 2 vezes seguidas. - Treinar com uma colher invertida na boca: deve empurrar a colher para cima e para trás ao mesmo tempo.

A disfagia por sólidos com piora progressiva pode ser causada por estenoses esofágicas e carcinoma; já a disfagia por sólidos intermitente pode ocorrer devido a membranas esofágicas e esofagite eosinofílica.

Tossir ou engasgar ao engolir; Produzir excesso de saliva (baba) que atrapalhe a deglutição; Problemas na fala. Se você tiver um ou mais desses sintomas recorrentes ou com duração maior que três dias, deve procurar ajuda médica para investigar possíveis causas e realizar o tratamento adequado.

O principal tratamento para a disfagia é a fonoaudiologia, para aprender novas técnicas de deglutição. Muitas vezes, é preciso mudar a consistência dos alimentos presentes na dieta, sob orientação do nutricionista, para evitar possíveis engasgos.

Engolir líquidos exige um maior controle oral e, para quem sofre de disfagia, o risco de broncoaspiração aumenta. Esse processo pode ser mais agradável com o uso de espessantes alimentares. Eles aumentam a viscosidade e a consistência da solução de acordo com a grau indicado pelo fonoaudiólogo.

O tratamento, em geral, envolve suporte nutricional oral sempre que possível, adequando a consistência alimentar, aumentando o número de refeições e a densidade energética. Caso não haja melhora no estado nutricional, o uso de suplementação alimentar pode ser considerado, segundo especialistas.

Para a disfagia esofágica, o tratamento é focado na origem do problema, o que pode ser feito com a prescrição de medicamentos que atuam na inibição da produção de ácidos para pessoas que apresentam refluxo gastroesofágico, por exemplo.

Algumas dicas importantes para evitar a disfagia:
Comer lentamente. Dar preferência a alimentos pastosos e macios. Evitar alimentos duros e secos! (cuidado com bolachas, biscoitos, farofas e farináceos em geral).

Basta comer devagar, sempre mastigando bem os alimentos. Sentar-se em uma posição confortável também ajuda o processo de deglutição, evitando a sensação de que algo está preso na garganta. Se você tem dificuldades para engolir, dê preferência a alimentos que sejam mais fáceis de serem digeridos pelo organismo.

Boas fontes incluem brócolis, cenouras, beterrabas, vegetais de folhas verdes, maçãs, amoras, bananas, abacates e peras. Outros alimentos ricos em fibra incluem amêndoas, nozes, lentilhas, grão de bico e feijão de lima.

Um deles consiste em fazer força para levantar o sininho da garganta, segurar e relaxar. Em outro exercício, tente colocar a língua no céu da boca e abra a boca, tentando manter a língua grudada no céu da boca; segure por cinco segundos e relaxe.