Como tratar câncer no linfonodo?

Perguntado por: ocarvalho4 . Última atualização: 11 de julho de 2023
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Os recursos terapêuticos disponíveis são radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. Os linfomas indolentes têm caráter crônico e o tratamento, quando necessário, visa apenas controlar a doença. Para os casos mais agressivos, o transplante de medula óssea retirada do próprio corpo pode ser recomendado.

De maneira geral, é possível afirmar que o linfoma tem cura e as chances do paciente alcançar esse desfecho são altas. Até alguns anos atrás, esse tipo de resultado não era uma realidade para os pacientes.

Quando o câncer já se espalhou para os linfonodos, existe um risco aumentado de que o câncer recidive após a cirurgia. Essa informação ajuda o médico a decidir as melhores opções terapêuticas para o paciente o que inclui: quimioterapia, radioterapia, terapia alvo e imunoterapia que serão necessárias após a cirurgia.

Em casos de doenças infecciosas e virais, o tratamento para linfonodos cervicais é feito com o uso de medicamentos sintomáticos e anti-inflamatórios. Às vezes, o uso de antivirais ou de antibióticos, em caso de doenças infecciosas bacterianas, pode ser necessário.

A remoção do linfonodo pode ser feita de maneiras diferentes, dependendo de se os gânglios linfáticos estão aumentados, do tamanho do tumor e de outros fatores. Mesmo que os linfonodos próximos não estejam aumentados, eles precisam ser investigados quanto à presença de câncer.

O procedimento é chamado de biópsia por agulha. O tecido retirado é estudado sob o microscópio por um patologista (médico que diagnostica doenças utilizando amostras de tecido) para descobrir se existem células cancerosas na amostra.

As pessoas com sinais de alerta têm mais chance de terem uma doença grave, mas o inchaço dos linfonodos na ausência de outros sintomas também pode ser uma doença grave. Linfonodos endurecidos, muito aumentados e sem mobilidade quando empurrados podem indicar câncer.

De certa forma, como vimos, eles podem estar ligados, mas isso não, necessariamente, vai sempre acontecer. Portanto, linfonodos são órgãos e eles podem aumentar de tamanho. Há diversos motivos que podem causar esse aumento, um deles é a presença do câncer chamado linfoma.

Nas neoplasias malignas os linfonodos tendem a ser endurecidos, coalescentes e fixos à pele ou a planos profundos e geralmente sem características inflamatórias. Entretanto, é importante lembrar que a dor nem sempre diferencia linfonodos benignos, de malignos.

Linfoma é um câncer que surge quando um linfócito se transforma em célula maligna, capaz de crescer descontroladamente e disseminar-se. A célula maligna começa a produzir, nos linfonodos, cópias idênticas (também chamadas de clones), levando ao inchaço dos gânglios, muitas vezes chamados de ínguas.