Como surgiu o imperialismo americano?

Perguntado por: edinis . Última atualização: 26 de setembro de 2023
4.6 / 5 13 votos

O imperialismo norte-americano surgiu no século XIX, no contexto da Marcha para o Oeste e do Destino Manifesto, intensificando-se no pós-Segunda Guerra Mundial. Manifestantes contra a Guerra do Vietnã e o imperialismo norte-americano.

Partindo dessas análises, assinalo que o aparecimento do Destino Manifesto, conjugado a necessidades econômicas, bem como com preocupações de ordem estratégica, apresentaram-se como o conjunto de fatores que colaboraram para que o imperialismo norte-americano fosse desencadeado ainda na década de 1840.

Entre os seus principais fatores estão a expansão industrial, o aumento na busca por matérias primas, crescimento na disputa por mercados consumidores e o crescimento da população europeia, entre outros.

Características do Imperialismo dos Estados Unidos
As principais características dessa política eram a intimidação e a ameaça militar. Dessa forma, a cultura americana se expandiu, levando o american way of life para outros países.

O surgimento do imperialismo tem relação direta com a Revolução Industrial e a consolidação do capitalismo. A necessidade de se obter fontes de matérias-primas e novos mercados consumidores levou as potências europeias a iniciarem o ciclo neocolonialista no continente africano ao longo do século XIX.

Imperialismo norte-americano é uma referência ao comportamento autoritário de influência militar, cultural, política, geográfica e econômica dos Estados Unidos sobre os outros países. É por meio dessa prática que sucessivos governos dos EUA mantêm o controle econômico de diversas nações.

Esse processo de ampliação do território americano recebeu o nome de “Marcha para o Oeste” e ocorreu de duas maneiras: pela diplomacia ou compra e pela guerra. A diplomacia e a compra possibilitaram a aquisição da Luisiana (1803), Flórida (1819) e Alasca (1867).

John Atkinson Hobson

John Atkinson Hobson nasceu na Inglaterra em 1858 e foi, mediante seus estudos, um dos intelectuais pioneiros da economia moderna e o criador do termo imperialismo.

O imperialismo foi muito intenso entre 1884 e 1914, mas até a segunda metade do século XX existiam colônias europeias nos continentes mencionados. Entre as consequências deixadas pelo imperialismo, destacam-se: Demarcação de fronteiras artificiais que atualmente é motivo de tensão entre diversos países.

Por isso, a Inglaterra, a França, os Estados Unidos e a Alemanha, as principais potências europeias, começaram a expansão imperialista nos territórios da Ásia, alguns países da África e da América do Sul, América do Norte e América Central.

Como resultado da política comercial externa imperialista dos Estados Unidos, a parte relativa dos mercados europeus no comércio dos países da Europa ocidental diminuiu sensivelmente. Assim, em 1947, as exportações da França e da Suécia para os países europeus diminuíram de 12% em comparação com as de 1938.

O Imperialismo consiste em uma prática de expansão política, cultural, econômica e territorial que parte de uma nação buscando dominar outras. Assim, estados com muito poder, principalmente bélico e econômico, exercem suas forças para conquistar territórios e aumentar sua influência sobre outras regiões do globo.

A Inglaterra foi o país que mais se beneficiou economicamente durante a política imperialista do século XIX. Tanto que se tornou a principal potência militar do mundo até o início do século XX. Dessa forma, os ingleses consideravam-se o modelo ideal de civilização, que deveria ser copiado por outros países.