Foi um crítico do absolutismo?

Perguntado por: rresende . Última atualização: 26 de setembro de 2023
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A principal proposta de rompimento com o absolutismo monárquico partiu do aristocrata, jurista e filósofo francês Montesquieu (1689-1755).

MONTESQUIEU: O jurista Frances Charles-Louis de Secondat, Barão de Montesquieu (1689-1755) criticava o absolutismo e como forma de combatê-lo, propôs a divisão do Estado em três poderes, cada qual com funções específicas e exercidas por diferentes pessoas.

Montesquieu (1689-1755)
Além disso, foi um crítico do absolutismo e do catolicismo e defensor da democracia, sendo sua obra mais destacada O Espirito das Leis, um tratado de teoria política, no qual aponta para a divisão dos três poderes.

Os iluministas criticavam a concentração de poderes nas mãos do governante (rei) e propunham um governo constitucional, com divisão dos poderes e respeito à soberania popular.

Montesquieu (1689-1755) foi um filósofo social e escritor francês. É o autor de "Espírito das Leis". Foi o grande teórico da doutrina que veio a ser mais tarde a separação dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. É considerado o autêntico precursor da Sociologia Francesa.

Os pensadores iluministas CRITICAVAM o Antigo Regime em vários aspectos. Eles combatiam, por exemplo, o absolutismo monárquico, os privilégios da nobreza, a divisão da sociedade em estamentos e a interferência do Estado na economia. Lutavam também contra o poder da Igreja Católica.

O rei Luís XIV (1643-1715), conhecido como “Rei Sol”, personificou todas as características do absolutismo, e a ele foi atribuída a frase “O Estado sou Eu”. Essa característica de representação completa do Estado fazia do rei um elemento político absoluto. Daí vem o termo absolutismo.

Os regimes monárquicos absolutistas são alvo de duras críticas de Montesquieu. O poder está concentrado na mão de uma única pessoa, o monarca, que detém também os poderes econômicos e religiosos. Montesquieu critica os altos gastos governamentais, os privilégios e a forte influência da igreja nas decisões políticas.