Como saber se estou com pico de insulina?

Perguntado por: apeixoto . Última atualização: 17 de julho de 2023
4.1 / 5 4 votos

A especialista destaca que os sintomas, geralmente, são inespecíficos, mas alguns pacientes podem apresentar fraqueza, indisposição, fadiga, alteração de memória, dificuldade de concentração, má digestão, constipação ou diarreia, ganho de peso com mais facilidade e dificuldade de perder peso.

Quando a glicemia está elevada (hiperglicemia), você também pode apresentar os seguintes sintomas: boca seca, sede, vontade frequente de urinar, falta de disposição física e mental, visão turva, entre outros. Tempos atrás, os picos de insulina eram associados apenas a diabetes.

Quando nosso organismo é exposto a picos de insulina por um período controlado, o corpo começa a produzir um estado inflamatório crônico. A inflamação crônica, por sua vez, é o processo que dá origem a uma série de doenças crônicas como câncer, problemas cardíacos, diabetes, artrite e Alzheimer, entre tantas outras.

A insulina rápida ou regular começa a agir em 30 a 60 minutos e, tem seu pico de ação em 2 a 4 horas e duração de ação de 6 a 8 horas. Sendo assim, deve ser usada de 30 a 45 minutos antes da refeição.

Quando se consome carboidratos de alto índice glicêmico, o sangue recebe elevadas quantidades de açúcar em um pequeno intervalo de tempo. Isso promove um pico de insulina no organismo e, por consequência, o apetite aumenta.

Os alimentos com pouco açúcar também ajudam a manter os níveis de insulina sob controle. Frutos secos e sementes, grãos integrais, frutas ricas em fibra, verduras, carnes magras são alguns exemplos de alimentos com baixo nível de açúcar.

Para evitar os picos de insulina, é necessário controlar a ingestão de carboidratos. Balancear nas refeições quantidades equilibradas de carboidratos para que não haja um excesso desses alimentos no corpo.

Entre os principais sinais de resistência à insulina, estão:

  • Cansaço ou sono após as refeições;
  • Dificuldade para perder peso, especialmente na região abdominal;
  • Continuar sentindo fome mesmo após as refeições;
  • Manchas escuras na pele em regiões de dobras;
  • Menstruação irregular.

Para diagnosticar a condição, é feita a avaliação clínica do paciente, juntamente com o exame físico e os procedimentos laboratoriais, que incluem o exame de sangue, responsável por dosar os níveis de glicose e o de insulina no jejum, que possibilita o cálculo do índice de resistência à insulina chamado de HOMA IR.

Coma mais fibras
As fibras reduzem a velocidade de digestão dos carboidratos e a absorção de açúcar, por isso ajudam o nível de glicose a ir subindo gradualmente. Algumas boas fontes de fibra são: pera, aveia, framboesa, brócolis e lentilhas.

As razões de ter glicemia elevada incluem comer exageradamente, ser menos ativo que o comum, estar doente ou sob estresse ou necessitar de ajustes no tratamento do diabetes.

– Os carboidratos simples como doces, arroz branco, macarrão, pão branco e biscoitos, torradas são fontes de energia imediata. Eles são digeridos e absorvidos rapidamente, provocando um pico de insulina e fazendo com que se sinta fome logo após a refeição.

Glimepirida, glipizida, glibenclamida e gliclazida são exemplos popularmente receitados. Meglitinidas: também aumentam a oferta de insulina, a partir da atuação sobre receptores de células beta do pâncreas. Repaglinida e nateglinida são fármacos pertencentes a essa classe, que possui efeito de curta duração.

Hipoglicemia pós-refeição
Esse pico de insulina acontece de forma não sincronizadas com o aumento da glicemia após a refeição. A glicemia sobre primeiro e quando ela está descendo, a insulina está aumentando no sangue. Chega uma hora que tem muita insulina para pouca glicose e você já deve concluir o que acontece.